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Por ISTOÉ ECONOMIA

Rio - O balanço da Uber no segundo trimestre de 2019 registrou a maior perda da história da empresa após fechar o período com prejuízo de US$ 5,2 bilhões. Os números desfavoráveis aconteceram após o crescimento da Uber não ter sido suficiente nos últimos três meses, mesmo com valores de receita e número de usuários tendo crescido.

O destaque do trimestre catastrófico da Uber ficou por conta do serviço de delivery de comidas da empresa, o Eats, que registrou uma alta de 35% nas viagens em relação ao mesmo período do ano anterior, total de 1,7 bilhões de pedidos. O número de usuários ativos totais da Uber também subiu, fechando com uma média de 99 milhões de usuários por mês em todas as plataformas, alta de 30%.

O que puxou o resultado para baixo foram principalmente os gastos de operação e para obtenção de novos clientes, que cresceram 247% em relação do segundo trimestre do ano anterior, passando de US$ 3,5 bilhões para US$ 8,6 bilhões. O número desfavorável fez com que mesmo com alta de 14% no faturamento do trimestre – fechando em 3,2 bilhões – o prejuízo da Uber fosse grande.

A reação do mercado ao balanço da Uber foi instantânea, e hoje a cotação da empresa na bolsa abriu em forte queda, chegando a registrar baixa de 8% no início da manhã.

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