"O que pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, pretendemos, estamos conversando, vincular o Coaf ao Banco Central. Tudo onde tem política, mesmo bem intencionado, sobre pressão", disse o presidente.
De acordo com ele, o Coaf no Banco Central vai fazer o "trabalho sem qualquer suspeição de favorecimento político". Bolsonaro transferiu o Coaf para o Ministério da Justiça ao assumir o governo. O Congresso, no entanto, devolveu o órgão ao Ministério da Economia.
Na entrevista, Bolsonaro estava ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O destino do presidente do Coaf será decidido pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Perguntado sobre como o órgão ficaria livre de indicações políticas, Bolsonaro citou um exemplo de que poderia sugerir a Moro que tirasse alguém do Coaf enquanto a pasta estivesse no Ministério da Justiça. "Queremos evitar isso aí. Quando menos o Estado, a política, interferir no destino do Brasil, entendo que seja melhor."