O estudo revela que 63% dos entrevistados já recebeu links de falsas lojas ou de falsas promoções - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O estudo revela que 63% dos entrevistados já recebeu links de falsas lojas ou de falsas promoçõesMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Por O Dia
O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 0,2 ponto porcentual de junho para julho, informou o Banco Central. Com isso, a taxa passou de 300,1% para 300,3% ao ano.
O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 277,2% para 283,7% ao ano de junho para julho. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.
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Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 316,4% para 311,9% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.
No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 175,6% para 175,2% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 68,1% para 66,1% de junho para julho.
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Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferirem, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.
Endividamento das famílias
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O endividamento das famílias com o sistema financeiro ficou em 44,3% em junho, ante 44% em maio, informou o Banco Central. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 25,6% em junho, ante 25,4% em maio.
O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) Contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
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Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 20,6% em junho, ante 20,3% em maio. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 18,3% em junho, ante 18% em maio.