Senador Davi Alcolumbre  - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Senador Davi Alcolumbre Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por O Dia

A Reforma da Previdência não vai mais à plenário amanhã, conforme previa o presidente do Senado Davi Alcolumbre. Ao sair do Palácio do Planalto, onde visitou o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, o senador afirmou que a votação em primeiro turno da reforma deverá ficar para a próxima semana.
"Como não há consenso em relação a gente tentar antecipar esse calendário, eu vou seguir o que está comprometido que é o acordo com os senadores, de votar na outra semana, para cumprir as cinco sessões", disse.
Na semana passada, após a aprovação do relatório da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o presidente da Casa manifestou a vontade de firmar um acordo entre os líderes para votar o texto em primeiro turno sem o cumprimento do prazo mínimo de cinco sessões de discussão. Mas a oposição não se mostrou disposta a fechar acordo para acelerar a votação da Reforma da Previdência.
"A sinalização que há é que alguns líderes estão insistindo que a gente cumpra um calendário. Eu fiz acordo com os líderes para um calendário de debates. Amanhã (quarta-feira) é a sessão temática no plenário do Senado. Há esse sentimento de a gente cumprir esse calendário", acrescentou Alcolumbre.
Ainda assim, a votação na próxima semana não está confirmada. Ele tentará um acordo na reunião de líderes para confirmar o dia da votação. Inicialmente, o calendário previa a votação em primeiro turno apenas no dia 24 de setembro.
Na quarta-feira está marcada uma sessão temática para discutir a Previdência com a participação secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, do ex-ministro da Previdência Ricardo Berzoini e do economista Paulo Tafner.