Pacotes mais em conta tiram o cliente do 'apagão' no celular - Agência Brasil
Pacotes mais em conta tiram o cliente do 'apagão' no celularAgência Brasil
Por MARTHA IMENES

Imagine não ter um celular para falar a hora que quiser - lembram dos telefones fixos e dos orelhões? -, navegar na internet, bater papo pelo WhatsApp, ver filmes, ouvir música... Imaginou? Essa é a realidade de milhões de pessoas. Mas, levantamento da Comissão de Banda Larga, grupo que reúne representantes de empresas e das Nações Unidas, mostra que embora a internet tenha ganhado importância nas mais diversas esferas sociais nos últimos 20 anos, quase metade da população mundial ainda não dispõe desse recurso. Pensando nos "desconectados", O DIA fez um levantamento de planos mais em conta com quatro operadoras de telefonia para ninguém ficar de fora do mundo virtual. Além disso, pegou dicas para o leitor avaliar antes de contratar qualquer serviço. 

Afinal, como economizar e o que observar na hora de contratar o serviço de internet? Para Aline Soaper, especialista em finanças, mesmo com a concorrência acirrada, que reduziu o custo dos pacotes de acesso nas grandes cidades, é possível economizar.

"Primeiro é preciso saber qual a necessidade em relação a velocidade de conexão. Se usa pouca a rede de dados, pode optar por pacote de dados menor, se usa para trabalho por exemplo, pode negociar pacotes maiores com preços menores, comparando entre as empresas", orienta Aline. 

CONDIÇÕES DA VIVO

A operadora tem na modalidade pré-paga um plano de R$9,99 para sete dias. Nele tem ligações, SMS e WhatsApp ilimitados, compartilhamento de internet, Vivo Bis e bônus 1GB Vivo Pré-turbo. O cliente Vivo Pré- turbo que recarrega R$ 35 ou mais no mês ganha 1GB. E bônus de Recargas Digitais: o cliente pré que recarrega nos canais digitais ganha até 1GB.

Já o plano Controle, que é a partir de R$ 54,99 por mês no plano anual, constam aplicativos ilimitados sem desconto da internet, aplicativos inclusos no plano como o GoRead, Vivo Meditação LTE e NBA básico, ligações, SMS e WhatsApp ilimitados.

O QUE A CLARO OFERECE

No plano pré-pago por R$1,99 por dia o cliente tem 100MB 10 minutos de ligação para outras operadoras usando o DDD 21, navegação ilimitada no WhatsApp, ligações ilimitadas para Claro de todo o Brasil usando o 21. Já se aumentar um pouco o pacote, por R$9,99 por sete dias tem direito a até 2GB (1GB 1GB* de bônus com renovação semanal) ligações ilimitadas para qualquer operadora do Brasil usando o 21 e navegação ilimitada no WhatsApp e Claro Música.

SERVIÇOS DA TIM

Plano Pré-top, o cliente faz uma recarga de R$ 20 e tem direito a 2GB 6GB de bônus na madrugada, com redes sociais ilimitadas, sem gastar a internet. No plano Liberty web, por R$ 59,90 por mês, é possível ter 6GB de internet para navegar no computador ou celular. Este valor é válido para fatura. No caso de pagamento no cartão de crédito, esse plano cai para R$ 45 por mês.

BENEFÍCIOS DA OI

Na banda larga móvel pré-paga, a Oi oferece 4 GB de internet e WhatsApp liberado (para troca de mensagem de áudio, vídeo, foto e texto), com recarga mínima a partir de R$ 25 mensais (oferta válida para o DDD 21). O plano oferece ainda minutos de voz ilimitados para qualquer operadora no Brasil. Os benefícios são válidos por 31 dias.

Já na banda larga móvel pós-paga e controle, a Oi dá 50 GB de internet para usar como quiser, apps dos serviços Netflix, YouTube, Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram sem gastar da franquia, por R$ 99,90, por mês. O plano garante ainda minutos de voz ilimitados para todo Brasil. 

A companhia oferece ainda o Oi Fibra com velocidade de até 200 mega por R$ 99,90 por mês, com o primeiro mês grátis. Promocionalmente, essa oferta valerá para os novos clientes que contratarem o serviço pelo site até o dia 22 de outubro de 2019.

 

Prioridade do consumidor é economizar com os pacotes
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A prioridade dos consumidores é economizar. Esse foi o resultado de uma pesquisa feita pela plataforma AondeConvem, que entrevistou 3.172 consumidores de todo país para mapear o comportamento, intenção de compra e preferências sobre as marcas de telecomunicação brasileiras. O levantamento, realizado entre os dias 8 e 12 de agosto, buscou identificar as práticas de consumo dos brasileiros no segmento de telefonia. A operadora que ocupa o topo do ranking é a Vivo, com mais de 30% dos votos. A Claro, líder em usuários, vem em segundo lugar, com 18%, seguido de TIM (17%), Oi (10%) e Nextel (4%). Mais de 20% dos entrevistados preferiu não opinar.
Segundo a pesquisa da plataforma, o principal motivo que leva o consumidor a trocar de operadora é o preço dos pacotes e as promoções (40%). O segundo fator levado em consideração é a qualidade do serviço (29%), ofertas de aparelhos com descontos e/ou gratuitos (20%) e cobertura (10%). Além disso, pouco mais de 33% dos entrevistados usam plano controle e 40% optam pelo pré-pago, demonstrando tendência aos gastos previstos e mais controlados, não fugindo ao orçamento mensal.
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Ao serem perguntados sobre quais serviços gratuitos levam à escolha de uma determinada operadora, os planos de dados amplos e/ou ilimitados vêm na liderança com expressivos 44%, enquanto redes sociais ilimitadas estão em segundo lugar com 25%, ligações ilimitadas com 23% e serviços de música e vídeo com os restantes 8%.
Outro ponto da pesquisa demonstra a importância do impacto da propaganda em dispositivos móveis na hora de mudar de plano ou operadora: quando perguntados sobre como ficam sabendo sobre promoções, mais de 57% afirmaram serem impactados via internet (seja por aplicativo ou em sites). Em segundo lugar vem a TV, com 12% e, em terceiro, 11% afirmaram receber indicações de amigos.
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Desigualdades geográficas e de renda
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O relatório da Comissão de Banda Larga aponta que além de metade da população mundial estar fora da internet, entre os conectados há desigualdades importantes. "As distâncias existentes na adoção de conectividade são conduzidas por brechas de diferentes tipos: geografias (áreas urbanas x rurais), renda (ricos x pobres), idade e gênero, entre outros", destaca o relatório. Enquanto a conexão de baixa qualidade foi apontada por 43% em países mais pobres, o problema foi mencionado 25% de entrevistados em nações mais ricas.
Diante à variedade de formas de acesso, os autores defendem o que chamam de "conectividade universal relevante". Essa noção envolve uma banda larga "disponível, acessível, relevante, barata, segura, confiável e que empodere os usuários levando a impactos positivos".
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Essa percepção leva em consideração diferentes motivadores para se conectar e ter experiências de qualidade no ambiente online.
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