Por O Dia

Rio - A desigualdade de renda no país alcançou patamar recorde em 2018, na série histórica da Pnad Contínua do IBGE. A metade mais pobre da população, quase 104 milhões, vivia com apenas R$ 413 mensais, considerando todas as fontes de renda. No outro extremo, o 1% mais rico - só 2,1 milhões- tinha renda média de R$ 16.297 por pessoa. Essa pequena fatia mais abastada ganhava quase 40 vezes mais que a metade da base da pirâmide.

Em todo o País, 10,4 milhões de pessoas (5% da população) sobrevivem com R$ 51 mensais, em média. Se considerados os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milhões de pessoas, a renda média per capita subia a apenas R$ 269.

As aposentadorias e pensões ganharam importância na renda das famílias nos últimos anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Em meio a um cenário de envelhecimento da população e mercado de trabalho ainda precário, esses benefícios, que representavam 19,9% da renda domiciliar per capita em 2017, aumentaram sua fatia para 20,5% em 2018.

 

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