Segundo ele, a Baixada Fluminense, que concentra 13 milhões de habitantes, que são 70% da população do estado, sofre com problemas sociais graves, como falta de saneamento básico em 60% das residências e déficit habitacional de 113 mil moradias.
O empresário lembrou que o Rio de Janeiro foi a capital do Brasil desde o período imperial até 1960, mas nunca recebeu uma compensação após a transferência na sede de governo para Brasília. "O que nós viemos ponderar é que nos investimentos globais do Brasil, nessas matérias, que se olhe o Rio, não com privilégio, mas com uma alocação de recursos equivalente não apenas a esse desassistimento social, mas também um pouco pelo período histórico", argumentou.
Além do saneamento básico e o déficit habitacional, o presidente da Firjan citou outros problemas da Baixada Fluminense, como o fato de apenas 10% das crianças estarem matriculadas em creche e as dificuldades de mobilidade urbana, que faz com que o morador da região gaste, em média, 2 horas e 30 minutos por dia em deslocamento na região metropolitana.
As estatísticas fazem parte de um levantamento encomendado pela própria federação e apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro. Ainda de acordo Gouveia Vieira, o presidente iria conversar com a equipe de governo para ver como apoiar a demanda dos líderes empresariais.