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Publicado 11/01/2020 00:00

O choque de preços das carnes impulsionou a inflação tanto em dezembro quanto no fechamento do ano. O IPCA encerrou dezembro com taxa de 1,15%, mas a variação teria sido de 0,64% se não tivesse ocorrido a pressão das carnes, segundo o IBGE. No fechamento de 2019, o IPCA subiu 4,31%, acima da meta de 4,25%, mas essa alta teria sido de 3,54%, se neutralizada a pressão das carnes. Em dezembro, as carnes ficaram 18,06% mais caras, item de maior impacto na inflação.

O avanço pressionou a demanda e, consequentemente, os preços de outras carnes: o valor do frango inteiro subiu 5,08%, enquanto os pescados encareceram 2,37%.

Não fosse a pressão do aumento no preço das carnes, o principal vilão da inflação em 2019 teria sido o plano de saúde. As famílias gastaram 8,24% a mais em 2019 com convênios médicos. A ANS autorizou reajuste de até 7,35% dos planos individuais em 2019.

Despesas com Transportes subiram 3,57%, com contribuição de 0,66 ponto percentual, puxadas por aumentos no ônibus urbano (6,64%) e gasolina (4,03%), ambos com impacto de 0,18 ponto cada no IPCA.

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