Mais de mil pessoas foram resgatadas na condição de trabalho escravo no ano passado. De acordo com levantamento da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), em 111 dos 267 estabelecimentos fiscalizados, houve a caracterização da prática com 1.054 pessoas encontradas nessa condição. O levantamento apresentado ontem, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, aponta que o número de denúncias aumentou, com 1.213 em todo o país, enquanto em 2018 foram 1.127. Somente o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem 1,7 mil investigações.
O meio rural concentra o maior número de registros (87%): produção de carvão vegetal (121); café (106); criação de bovinos (95); comércio varejista (79); cultivo de milho (67). O trabalho escravo urbano também fez 120 vítimas, a maior parte na confecção de roupas (35). Também houve registros na construção civil (18), em serviços domésticos (14), construção de rodovias (12) e serviços ambulantes (11).
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