O presidente Jair Bolsonaro esteve em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira, e voltou a falar sobre a Reforma Administrativa e os concursos públicos. Bolsonaro disse que o quadro público está "inchado" e que o governo não pode ser "irresponsável" ao abrir novos concursos públicos que não sejam necessários. O presidente também disse que os atuais servidores não serão afetados pelas mudanças.
A equipe econômica decidiu adiar os processos seletivos até que a reforma administrativa seja aprovada. "Não é travar. É um peso muito grande o serviço público no Brasil. Vocês devem lembrar da promulgação da Constituinte, a quantidade de trens da alegria, isso inchou os quadros. Se não fizer algo, atuais servidores vão ficar sem receber lá na frente. Então não é travar. Concursos públicos, só os essenciais, essa que é a ideia", afirmou o presidente.
Bolsonaro disse que a proposta está "madura" e a previsão é de que ela seja enviada ao Congresso ainda hoje. Ele afirmou que uma das frentes da medida é a extinção de alguns cargos: "Algumas profissões não cabem mais. Hoje em dia, acabou datilógrafo. E repito, atuais servidores não vão perder nada", concluiu.
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