No entanto, o cartão de crédito apareceu em disparada, citado por 78,6% das famílias como a principal dívida. O economista Gilberto Braga explicou a O DIA que muitas pessoas acabam recorrendo ao cartão de crédito “em função das dificuldades de emprego do país. Então geralmente o uso do cartão não é planejado, se não tem dinheiro na conta passa o crédito, é muito fácil se endividar”.
Na hora de negociar
Com a queda recente da taxa básica de juros e a interferência que o Governo tem feito nas políticas dos cartões de crédito, o momento é favorável para negociação dos débitos: “existe uma perspectiva de diminuição no valor das dívidas, pessoas inadimplentes deveriam buscar os administradores, porque é bastante provável que consigam um desconto”, afirmou o especialista. Porém, é preciso tomar cuidado, a negociação deve ser compatível com a renda da família para evitar despesas ainda maiores. Segundo Gilberto, “os feirões de renegociação são ótimas oportunidades para conseguir descontos, porque a empresa já tem uma pré-disposição para fazer um acordo”.
Na próxima quinta-feira, a Comissão de Defesa do Consumidor da CMRJ vai receber pessoas que estão com problemas junto a Light. Os consumidores poderão negociar seus débitos, registrar queixas e tirar dúvidas sobre seus direitos em um mutirão na Cinelândia das 10h às 17h, em frente a Câmara Municipal.