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Dois deputados do Centrão, que o presidente Bolsonaro vem tentando trazer para sua base de apoio, estão enrolados com a Justiça. Um deles, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), um dos principais líderes do Centrão, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao STF por corrupção passiva em investigação no âmbito da Operação Lava Jato.

O outro é Paulinho da Força (Solidariedade-SP) que foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por 3 votos a 2, por desvio de verbas do BNDES. Paulinho terá que cumprir pena de dez anos e 2 meses de prisão em regime inicial fechado. O parlamentar é acusado de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Cabe à defesa entrar com embargos declaratórios.

PROPINA de R$ 1,6 milhão

Segundo investigadores, Artur Lira teria recebido R$ 1,6 milhão em propina da empreiteira Queiroz Galvão. De acordo com a denúncia, o dinheiro seria pagamento pelo apoio do PP à manutenção de Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras. Em nota, a defesa de Lira afirmou que o deputado fez parte de um grupo que afastou Paulo Roberto Costa do partido ao assumir a liderança do PP.

A defesa do deputado de Arthur Lira, afirmou que o deputado fez parte de um grupo que afastou Paulo Roberto Costa do partido ao assumir a liderança do PP. Segundo os defensores, o caso foi motivo de "reiteradas tentativas de envolver o parlamentar em ilícitos dos quais não participou".

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