Os aposentados e pensionistas do INSS reivindicam o pagamento de um 14º salário emergencial no final do ano para conseguir equilibrar as contas, baqueadas por causa da pandemia do coronavírus. Isso porque muitos vivem de pequenas vendas, como artesanato e guloseimas, por exemplo, para complementar a aposentadoria. E com os riscos da covid-19, se viram sem o "bico".
O pagamento emergencial já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e seguiu para a Câmara, onde aguarda votação. Para pressionar pelo pagamento, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Casa, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS.
O pagamento emergencial já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e seguiu para a Câmara, onde aguarda votação. Para pressionar pelo pagamento, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Casa, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS.
"Além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia", avalia João Inocentini, presidente do Sindnapi.
A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas do INSS.
A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas do INSS.
De acordo com dados da Previdência, 67,5% dos aposentados e pensionistas brasileiros sobrevivem com um salário mínimo, atuais R$ 1.045, valores que obrigam 21% dos beneficiários já aposentados a seguirem trabalhando para assegurarem uma qualidade de vida digna.
A implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas ampararia socialmente cerca de 10 milhões de cidadãos economicamente ativos que perderam o emprego com a crise e passaram a depender da ajuda de familiares beneficiários do INSS, avalia o Sindnapi.
A proposta de um 14º emergencial surgiu pela manifestação popular através do Portal E-Cidadania e transformou-se no Projeto de Lei n° 3657, de 2020.
Yedda Gaspar: 'Governo não joga para perder'
Para Yedda Gaspar, presidente da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj), o governo deve liberar o pagamento do 14º emergencial para movimentar a economia.
"O governo quer injetar dinheiro no mercado e sabe que os aposentados são uma rentável fonte de receitas, pois muitos sustentam as famílias, ainda mais agora com a pandemia, onde muitas pessoas perderam o emprego e a fonte de renda", lamenta.
"Os aposentados e pensionistas já receberam as duas parcelas do 13° salário integral em maio e junho e isso injetou dinheiro no mercado. Agora tem a proposta de criar um 14°, será mais dinheiro na economia" avalia.
"O governo não joga para perder, ele está visando a si mesmo e não os aposentados e pensionistas que se veem na condição de continuarem a ser arrimos da casa por causa do desemprego alarmante que afetou nossos filhos e netos", afirma a presidente da Faaperj. Hoje no país existem 12,9 milhões de pessoas desempregadas, segundo levantamento do IBGE.
Benefício ajudaria municípios
O benefício emergencial aos aposentados, segundo o Sindnapi, seria essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS, segundo levantamento da Previdência.
"Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável", critica João Batista Inocentini, presidente do Sindnapi.
De acordo com Inocentini, a implementação do 14º salário emergencial, além do caráter humanitário, seria também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.
A proposta de um 14º emergencial surgiu pela manifestação popular através do Portal E-Cidadania e transformou-se no Projeto de Lei n° 3657, de 2020.
Yedda Gaspar: 'Governo não joga para perder'
Para Yedda Gaspar, presidente da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj), o governo deve liberar o pagamento do 14º emergencial para movimentar a economia.
"O governo quer injetar dinheiro no mercado e sabe que os aposentados são uma rentável fonte de receitas, pois muitos sustentam as famílias, ainda mais agora com a pandemia, onde muitas pessoas perderam o emprego e a fonte de renda", lamenta.
"Os aposentados e pensionistas já receberam as duas parcelas do 13° salário integral em maio e junho e isso injetou dinheiro no mercado. Agora tem a proposta de criar um 14°, será mais dinheiro na economia" avalia.
"O governo não joga para perder, ele está visando a si mesmo e não os aposentados e pensionistas que se veem na condição de continuarem a ser arrimos da casa por causa do desemprego alarmante que afetou nossos filhos e netos", afirma a presidente da Faaperj. Hoje no país existem 12,9 milhões de pessoas desempregadas, segundo levantamento do IBGE.
Benefício ajudaria municípios
O benefício emergencial aos aposentados, segundo o Sindnapi, seria essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS, segundo levantamento da Previdência.
"Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável", critica João Batista Inocentini, presidente do Sindnapi.
De acordo com Inocentini, a implementação do 14º salário emergencial, além do caráter humanitário, seria também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.
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