Programa Niterói Digital permite acesso da população à tecnologias de informação e comunicação - Reprodução internet
Programa Niterói Digital permite acesso da população à tecnologias de informação e comunicaçãoReprodução internet
Por Marina Cardoso
Brasil - Desde o começo da pandemia do coronavírus (covid-19) e com as medidas de quarentena social impostas para evitar o contágio do vírus, o e-commerce se tornou a alternativa para as empresas venderem produtos e serviços. Em razão desse aumento de lojas na internet, houve um reflexo direto na abertura de vagas de trabalho no segmento. É o que aponta o levantamento da Catho, que afirma que o e-commerce apresentou crescimento de até 162% entre os meses de março a agosto, em comparação com o mesmo período de 2019.
Com a pandemia se observou uma mobilização para que processos fossem adaptados para internet, com iniciativas como implantação de e-commerce. Desta forma, uma nova demanda por procura de profissionais no segmento de e-commerce surgiu. Cargos como vendedor, atendente, gerente e supervisor de e-commerce cresceram, respectivamente, 162%, 161%, 76% e 67% durante a pandemia.

"O crescimento expressivo na área de comércio eletrônico comprova que as empresas, de todos os portes e nichos, estão apostando na transformação digital e se adaptando à nova realidade de pouco contato físico com os clientes para evitar a propagação do vírus. E sabem que oferecer serviços on-line pode ser a garantia de continuidade de negócios", explica a diretora de Operações da Catho, Regina Botter.
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SEGMENTO 
O segmento de e-commerce é diverso e apresenta algumas áreas de profissão. Os profissionais que atuam na área podem ser formados em Comunicação, Marketing, Logística, Comercial, Administração de Empresas, Tecnologia da Informação ou também sem formação acadêmica, mas com experiência como vendedor e operador de atendimento. 
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"A atuação do profissional consiste em todo o processo de venda e administração do e-commerce. Uma das mais buscadas é atendente de e-commerce, que vende produtos e atende clientes da loja virtual por telefone, chat ou e-mail para auxílio na finalização de pedidos ou em dúvidas gerais", explica Regina.
Para atuar no segmento de e-commerce, especialista indicar buscar formação, seja através de cursos online, ensino técnico ou superior, pois são áreas que demandam especialização e conhecimentos não só teóricos como práticos. "Importante também o profissional descobrir sua área de interesse, pois o segmento de tecnologia é muito amplo e focar naquilo que você mais gosta de fazer ou que sabe que possui mais habilidade e conhecimento pode ser uma ótima alternativa para você buscar uma formação adequada e oportunidades dentro do que espera", indica Débora Nascimento, diretora da ABRH-RJ.
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A especialista em carreira e Educação, CEO do Método PertenSer, Telma Abreu, afirma, ainda, que para atuar no segmento é preciso ter noção de logística e distribuição, ter perfil de vendedor, mas com sólido conhecimento de internet, redes sociais, programas de edição de imagens, agilidade na comunicação com o cliente para atender sua demanda e oferecer qualidade do produto e entrega dentro do prazo estabelecido.
Além disso, Regina afirma que é importante que os profissionais que trabalham na área tenham habilidades como comunicação e boa escrita. "Assim, ele vai atender os clientes nos diversos canais de mídia, capacidade de análise, para conseguir entender os resultados do negócio e projetar novas ações e, também, criatividade, para desenvolver campanhas e projetos que chamem a atenção do consumidor em meio ao bombardeio publicitário que existe na web", indica ela.