Publicado 20/09/2020 20:58 | Atualizado 20/09/2020 21:18
O retorno gradual do atendimento nos postos do INSS, mesmo sem perícia médica, tem dado muito 'pano pra manga': filas, aglomerações, portões fechados, muitas reclamações e uma briga de foice entre a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), que não aceita o retorno da perícia por avaliar que os postos não têm condições de segurança sanitária, e a Secretaria de Previdência, que garantiu ter feito vistoria nos postos e que eles estão em plenas condições de trabalho. No meio disso tudo está o segurado, que fica sem saber o que fazer. Conforme O DIA noticiou na edição de sábado, a associação vai começar nesta segunda-feira a visitar as Agências da Previdência Social (APS) para avaliar se os locais estão apropriados para atendimento sem oferecer risco de contágio pela covid-19 a servidores e segurados.
Mas, segundo nota do INSS divulgada na noite de domingo, essa vistoria terá critérios rigorosos. Uma portaria, a ser publicada na segunda, trará regras para as visitas de pessoas que não sejam do corpo funcional da agência e de representantes de servidores (sindicatos) e associações às unidades de atendimento. Entre as normas estão o prévio agendamento com as superintendências regionais para realização das vistorias e o horário das visitas, que deverá ser fora do expediente, que vai das 7h às 13h neste primeiro momento.
Mas, segundo nota do INSS divulgada na noite de domingo, essa vistoria terá critérios rigorosos. Uma portaria, a ser publicada na segunda, trará regras para as visitas de pessoas que não sejam do corpo funcional da agência e de representantes de servidores (sindicatos) e associações às unidades de atendimento. Entre as normas estão o prévio agendamento com as superintendências regionais para realização das vistorias e o horário das visitas, que deverá ser fora do expediente, que vai das 7h às 13h neste primeiro momento.
"Para que seja possível fazer a correta higienização sem afetar o atendimento dos segurados, os agendamentos de visitas devem ser feitos diretamente com os Superintendentes Regionais, que deverão agendar para no máximo em três dias úteis", informa a nota.
A portaria também especifica que "os peritos médicos federais que atendem nas agências inspecionadas e liberadas devem comparecer ao trabalho na segunda-feira e avaliar seus respectivos consultórios". E, caso falte algum equipamento, o gerente executivo deve ser informado imediatamente.
A portaria também especifica que "os peritos médicos federais que atendem nas agências inspecionadas e liberadas devem comparecer ao trabalho na segunda-feira e avaliar seus respectivos consultórios". E, caso falte algum equipamento, o gerente executivo deve ser informado imediatamente.
A decisão do INSS foi criticada pela associação que representa médicos peritos, que vê as normas como uma forma de impedir o acesso da associação às unidades. "O que o INSS quer esconder?", questiona a Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP), em nota.
Segundo a associação, em entrevista à GloboNews, o presidente do INSS Leonardo Rolim alegou que a ANMP é uma “entidade de classe”. O que foi rebatido: "Na verdade, quem irá fazer as inspeções amanhã (segunda-feira) serão os mesmos peritos médicos federais que fizeram e acompanharam as primeiras vistorias oficiais de 8 e 9 de setembro. Todos tem fé pública".
E advertiu, em nota: "A perícia médica irá retornar quando nossas inspeções constatarem regularidade, pois nós detemos o conhecimento técnico. Se o INSS 'impedir' alguma vistoria por parte de qualquer dos peritos médicos federais amanhã (segunda-feira), tomaremos as devidas medidas legais. E ficará claro para a mídia quem está mentindo e quem está fazendo jogo político. Não somos nós."
E advertiu, em nota: "A perícia médica irá retornar quando nossas inspeções constatarem regularidade, pois nós detemos o conhecimento técnico. Se o INSS 'impedir' alguma vistoria por parte de qualquer dos peritos médicos federais amanhã (segunda-feira), tomaremos as devidas medidas legais. E ficará claro para a mídia quem está mentindo e quem está fazendo jogo político. Não somos nós."
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