Ministro da Economia, Paulo Guedes - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ministro da Economia, Paulo GuedesMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Por MARTHA IMENES

A volta da CPMF com uma nova roupagem, em estudo pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes para dar um reforço no caixa do governo, é desconhecida dos brasileiros: 69% nunca ouviram falar do assunto, 30% já e 1% não lembra. Os números constam de levantamento da casa de análise de investimentos Exame Research em parceria com o Instituto Ideia divulgado na terça-feira. O novo imposto de 0,2%, se passar no Congresso, vai incidir na entrada e saída de recursos e incidirá sobre transações digitais para serviços de aplicativos, além de pagamentos via internet de produtos, serviços e operações financeiras.

No levantamento foi ainda perguntado se caso os recursos arrecadados com o novo imposto fossem usados para reduzir os custos das empresas na contratação de novos trabalhadores, qual seria o posicionamento dos entrevistados: 49% são contra, 41% a favor da redução dos custos das empresas e 10% não souberam opinar.

A pesquisa perguntou também se os recursos arrecadados com o novo imposto fossem usados para financiar programas sociais, como o Bolsa Família e o Renda Cidadã, qual seria o posicionamento dos entrevistados. Para 53% dos entrevistados o dinheiro não deveria ser utilizado para programas sociais, 38% foram a favor e 10% não souberam opinar.

A pesquisa questionou também qual o destino do novo imposto: se os recursos arrecadados deveriam ser utilizados para investimento em Saúde, Educação e Segurança: 62% disseram que seriam favoráveis à criação do novo imposto, 33% contra e 5% não opinaram.

Perguntados se o dinheiro arrecadado pelo novo imposto deveria ser destinado somente a uma área, a maioria avalia que 44% deve ir para a Saúde; 24% para Educação, e 10% para reduzir custos de contratação e geração de empregos. Para o Renda Cidadã, que vai substituir o Bolsa Família, 7%.

O restante ficou dividido em: contra qualquer outro tipo de imposto, 6; segurança, 5%; um pouco de cada 2%; não acredita que algum imposto possa favorecer a população e não sabe em 1%.

A pesquisa foi realizada de 5 a 8 de outubro, com 1.200 homens e mulheres residentes no Brasil, com idade superior a 16 anos. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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