Por O Dia
Rio - Com a iminência de um reajuste de cerca de 30% no valor do gás vendido no estado do Rio de Janeiro, os deputados Alexandre Knoploch (PSL) e Luiz Paulo (sem partido) tentam, junto ao governador em exercício Claudio Castro, um encontro com o presidente da Petrobras.
A dupla diz que a situação é terrível para o consumidor final e pode ficar ainda pior. Segundo eles, com o aumento do valor praticado pela concessionária, a tendência é de que a inadimplência cresça ainda mais. 
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Alta do preço
A Petrobras anunciou um reajuste de 32,9% no preço do gás natural para o Rio de Janeiro. O impacto para os clientes da Naturgy, distribuidora de gás canalizado no estado, começará a valer a partir de novembro. Para os clientes da Região Metropolitana do Rio, o reajuste será de cerca de 5,5% para o mercado residencial, de 8,3% para o comércio, de 20,4% para as indústrias e de 26% para postos de GNV, dependendo da faixa de consumo. Já para os clientes que moram no interior do estado, o reajuste médio será de 7,5% para residências, de 14,8% para o comércio, de 22% para as indústrias e de 27,5% para os postos de GNV.
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Ao longo do ano, o preço do gás natural vendido pela Petrobras acumula queda. Ou seja, mesmo após esse aumento, o custo do gás ainda estará 3,8% mais baixo do que em janeiro deste ano.