Em um ano marcado pela crise provocada pela pandemia do coronavírus (covid-19), muitos trabalhadores viram sua principal fonte de renda ser perdida. Nesta semana, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego chegou ao maior patamar - cerca de 14 milhões de pessoas desocupadas. Diante desse cenário, o trabalho temporário é uma possibilidade de renda já que no fim do ano costuma surgir um grande número de vagas. Neste ano, a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) prevê 400 mil oportunidades.
O presidente da Asserttem, Marcos de Abreu, afirma que no mês de outubro o setor da indústria ainda deve puxar as contratações para suprir a alta demanda do mercado. Entre os principais segmentos que buscam reforços de trabalhadores temporários estão alimentos, farmacêutico, embalagens, metalurgia, mineração, automobilístico e agronegócio.
Já nos meses de novembro e dezembro, o destaque costuma ser para área do comércio, mas também com inúmeras oportunidades no segmento de serviços. "Com a proximidade do Natal, o comércio abrirá muitas vagas temporárias. Assim, quem está desempregado deve ficar atento a essas oportunidades que vão surgir", afirma o presidente da associação.
A associação projeta um aumento de 28% nas contratações de trabalhadores temporários em 2020 com relação ao ano passado. Já no segundo semestre, que engloba as vagas para empregabilidade de fim do ano, foram 800 mil vagas temporárias em 2019. Enquanto neste ano, a expectativa é de chegar a 900 mil vagas, com projeção de aumento de 12%.
"O trabalho temporário torna seu legado nesta pandemia e assume o papel de protagonista como uma importante solução para a sobrevivência das empresas e o combate ao desemprego, ao ser utilizado para substituição transitória e para demanda complementar de serviços de forma rápida, eficaz e segura", afirma Marcos
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