Segundo o economista e presidente do IBEVAR, Claudio Felisoni de Angelo, o que explica esse resultado são fatores como o aumento do desemprego, queda da massa real de pagamentos e incerteza em relação ao futuro imediato.
“Embora o resultado global seja de uma retração significativa das vendas, há registro de aumentos em alguns setores. Por outro lado, não se pode deixar de assinalar que o recuo estimado é menor do que aquele previsto até o final do terceiro trimestre, queda de 9% em 2020", explicou.
Quando analisados os segmentos, o que deve apresentar maior queda entre o terceiro e quatro trimestre é o de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,34%), seguido de livros, jornais revistas e papelaria (-4,77%), tecidos, vestuário e calçados (-4,11%), automóveis, motos, partes e peças (-3,39%).