Publicado 12/02/2021 15:40
Rio - Após o megavazamento de dados de mais de 220 milhões de brasileiros ocorrido há poucas semanas - e já sucedido por outro vazamento de grandes proporções nesta semana - a população precisa ficar atenta a tentativas de golpes que podem acontecer com tantos dados expostos.
Uma maneira de se proteger contra possíveis crimes, é estar atento ao uso do seu nome e CPF para movimentações bancárias. Para isso, existe o sistema "Registrato", do Branco Central, que monitora todas as transações financeiras do país, e é atualizado todos os dias.
Além disso, Febraban (Federação Brasileira de Bancos), embora não diretamente envolvida com os vazamentos, divulgou uma lista com alguns exemplos de golpes nos quais as pessoas são levadas a compartilhar seus dados com os golpistas que os utilizam para realizar operações fraudulentas.
A recomendação é sempre desconfiar e ter cuidado ao compartilhar informações pessoais. Caso a pessoa seja vítima de um golpe como esses, a orientação é fazer um boletim de ocorrência e notificar o banco o quanto antes.
Confira alguns golpes comuns que podem ocorrer:
* Golpe do Falso Funcionário do banco
O que é: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. Com os dados em mãos, o fraudador realiza transações fraudulentas em nome do cliente.
Como evitar: O cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. É importante ressaltar que o banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento. Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão e ligar de outro telefone para tirar a limpo essa história.
* Golpe do falso motoboy
O que é: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, diz o golpista, bastaria cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para uma perícia. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações.
Como evitar: Fique atento! Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa dos clientes. Então, desligue o telefone e ligue, de outro aparelho, para o banco, para verificar se realmente houve alguma irregularidade.
* Golpe do falso leilão
O que é: O fraudador envia um link à vítima que simula um falso leilão. Para que possa ser dado um lance, a vítima tem que preencher formulários com seus dados pessoais e financeiros ou depositar um valor na conta do fraudador. Com dados como senha, número do cartão e CPF, o fraudador consegue fazer transações fraudulentas em nome do cliente.
Como evitar: O cliente nunca deve enviar dados, senhas e acessos a ninguém. É necessário sempre verificar a origem dos links recebidos antes de clicá-los. Além disso, deve-se verificar a veracidade do site de leilão e avaliações de outros usuários.
Como evitar: O cliente nunca deve enviar dados, senhas e acessos a ninguém. É necessário sempre verificar a origem dos links recebidos antes de clicá-los. Além disso, deve-se verificar a veracidade do site de leilão e avaliações de outros usuários.
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