Economia tem como prioridade base de agenda de crescimento verde, diz Guedes
Para o ministro da Economia, a exploração insustentável da Floresta Amazônica é sintoma do sistema de baixa produtividade da economia brasileira
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta quinta-feira, 18, que a agenda de desenvolvimento da Amazônia é prioridade para o Brasil e reforçou que, para além das reformas estruturais, a equipe econômica se esforça por uma agenda de crescimento verde para o País.
"É preciso pensar a Amazônia como um lugar de oportunidades de desenvolvimento e não como uma abstração. A floresta é um patrimônio que deve ser cuidado para gerações futuras", afirmou, na 61ª Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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De acordo com o ministério, a participação do ministro foi gravada na última terça-feira, 16. No painel "Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica", Guedes destacou que o BID e os demais países da região acolheram a proposta brasileira para a criação de um fundo com recursos para iniciativas sustentáveis na região.
Para o ministro, a exploração insustentável da Floresta Amazônica é sintoma do sistema de baixa produtividade da economia brasileira. Por isso,ele avaliou que o desenvolvimento sustentável da região passa por medidas de incremento da produtividade, pela melhoria da infraestrutura e pela desburocratização dos negócios.
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Com o objetivo de atrair investimentos privados para a Amazônia, Guedes citou os seis projetos do governo para a concessão de florestas na região, além de dois parques nacionais.
O ministro também citou iniciativas de regulação fundiária no Norte do País e política nacional de pagamento por serviços ambientais.
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"A produção de madeira e o turismo geram renda e ajudam no combate ao desmatamento ilegal. Queremos extirpar a mineração e o desflorestamento ilegais. Precisamos ampliar oportunidades da bioeconomia, desenvolvendo cadeias produtivas de alto valor agregado", acrescentou Guedes. "Estamos prontos para trabalhar em favor do progresso das comunidades da Amazônia", concluiu.
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