Ministro da Economia, Paulo GuedesMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 14/04/2021 11:24
O ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou na terça-feira, 13, a empresários do setor de serviços, em reunião, que a reedição do programa que permite reduzir jornada e salário ou suspender contratos de trabalhadores deve sair em poucos dias após a aprovação, pelo Congresso, do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ou da proposta de emenda à Constituição (PEC) que carimba recursos fora do teto de gastos para ações contra covid-19 - o que ocorrer primeiro.
No ano passado, uma das medidas do governo federal para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia foi o lançamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu às empresas aplicarem corte de salários e jornada para evitar demissões.
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"O ministro disse 'ou um, ou outro, o que sair primeiro a gente faz o BEm'", afirmou Solmucci.
Segundo ele, Guedes sinalizou que a medida provisória do programa está pronta para ser lançada, assim que houver base legal. O próprio setor, porém, desencorajou o ministro a seguir na trilha da PEC. Há o temor de que essa via demore a ser aprovada pelo Congresso, agravando ainda mais a situação das empresas que dependem do relançamento da medida para ter algum alívio.
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