Na gestão de Bolsonaro, 'orçamento paralelo' quadruplica e supera governos Dilma e Temer
O episódio também foi apelidado de 'tratoraço', por conta da compra excessiva de máquinas agrícolas
O "orçamento paralelo" se refere às trocas orçamentárias entre parlamentares e ministérios que não constam nos portais de transparência do governo. - AFP
O "orçamento paralelo" se refere às trocas orçamentárias entre parlamentares e ministérios que não constam nos portais de transparência do governo.AFP
Por O Dia
A média do orçamento de emendas anuais de relator aprovadas pelo Congresso teve um aumento considerável na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). O salto é quatro vezes maior que no governo de Michel Temer e cinco vezes maior que durante o mandato de Dilma Rousseff (PT). As informações foram levantadas pelo portal UOL .
O episódio conhecido como "Orçamento Paralelo" se trata de trocas orçamentárias entre parlamentares e ministérios, que não constam nos portais de transparência do governo. Além disso, foi apelidado de "tratoraço", já que houve compra excessiva de máquinas agrícolas.
Em resposta ao UOL, um levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara mostra que os congressistas propuseram R$ 20,7 bilhões em emendas na atual gestão. As cifras são menores nos governos Temer (R$ 4,8 bilhões) e Dilma (R$ 3,8 bilhões), em média, por ano.
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