Calendário atual estabelece que os valores da quarta parcela do auxílio serão pagos entre os dias 23 de julho e 22 de agostoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 21/06/2021 12:58
Rio - A extensão do auxílio emergencial de 2020 será paga a mais 34.629 cidadãos que foram considerados elegíveis a receber até quatro parcelas de R$ 300, no caso do público em geral, e de R$ 600, para as mulheres provedoras de famílias monoparentais. O novo lote de transferências é resultado de um pedido conjunto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Defensoria Pública da União (DPU) atendido pelo governo federal para reduzir os processos judiciais relativos às concessões do benefício. O valor total investido nessa nova remessa será de R$ 46,07 milhões.

Segundo o Ministério da Cidadania, os trabalhadores contemplados no novo lote receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito. Ainda de acordo com a pasta, os recursos estarão disponíveis nesta terça-feira (22), tanto para transferências e pagamentos quanto para saques. No site (www.cidadania.gov.br/auxilio), o cidadão pode conferir se foi considerado elegível a receber o benefício.
“Os acordos com outras instituições públicas são fundamentais no atendimento a todos aqueles que têm direito ao auxílio emergencial, na transparência do processo e no combate a fraudes. A parceria com o CNJ e a DPU evita a judicialização, dando agilidade às concessões do benefício”, destacou o ministro da Cidadania, João Roma.

A extensão do auxílio emergencial de quatro parcelas foi destinada aos trabalhadores de famílias que já tinham recebido as cinco parcelas anteriores do benefício e que permaneceram elegíveis de acordo com as regras estabelecidas pela MP nº 1.000, publicada em 2 de setembro de 2020. Os 34.629 novos contemplados terão os dados processados para verificar a elegibilidade para o auxílio emergencial 2021.

Conforme o Ministério da Cidadania, no ano passado, o auxílio emergencial e sua extensão beneficiaram diretamente mais de 30% da população brasileira, 68 milhões de pessoas, em um investimento federal de cerca de R$ 295 bilhões para pagamento das parcelas. Tiveram direito aos repasses integrantes do Bolsa Família e do Cadastro Único (CadÚnico), além de trabalhadores informais, contribuintes individuais do INSS e microempreendedores individuais.
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