Consumidores devem estar atentos a plataformas onde a negociação é direta com o vendedorMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Publicado 14/09/2021 14:29
Com o uso da internet ainda mais intensificado após a pandemia, sobre tudo como plataforma de compra, os usuários têm sido cada vez mais afetado. Segundo o Instituto de Segurança Pública, de janeiro a junho de 2021 houve um aumento de 65% no estelionato virtual, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os crimes, cada vez mais variados, atingem também aos anúncios de vendas nos sites, inclusive envolvendo veículos e outros produtos similares. 
O presidente do Procon Estadual do Rio de Janeiro (Procon-RJ), Cássio Coelho, deu algumas orientações aos consumidores para que não sejam vítimas de golpistas que se aproveitam das plataformas de vendas. Ele orientou, ainda, que o consumidor precisa tomar alguns cuidados ao efetuar compras ou contratar algum serviço pela internet.
"A maneira mais segura de negociação é quando todos os valores só sejam transferidos pela plataforma. Qualquer valor cobrado por fora não está coberto pelo suporte de segurança do serviço. Além disso, use sempre uma senha forte para acesso, cartões virtuais para pagamento e só libere esse pagamento quando receber o produto e verificar se está tudo de acordo com o anúncio", afirmou.
Cássio disse também que os clientes devem estar atentos aos anúncios que oferecem muitas maravilhas: "Desconfie de ofertas muito baratas e formas muito vantajosas de pagamento, nunca envie códigos ou outros dados para qualquer pessoa que faça contato se identificando como representante da plataforma, pois a sua segurança passa justamente pela transação eletrônica protegida por criptografia e sem a interferência de intermediários". 
Se a contratação for feita por um site de anúncios, em que pessoas físicas ou jurídicas divulgam e negociam diretamente os seus produtos e serviços com o consumidor, o cuidado deve ser redobrado.
"Antes de efetuar o pagamento nesses negócios busque informações a respeito da empresa, verifique se ela possui um site próprio, com informações de contato, razão social, endereço e CNPJ. Além disso busque informações sobre esse vendedor nas redes sociais e também em sites de reclamações, veja o que os clientes estão falando sobre esse fornecedor", ponderou.

"A informação é a melhor forma de prevenção. Os consumidores que colocam as orientações em prática, dificilmente caem nos golpes aplicados pelos estelionatários", concluiu o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.
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