Publicado 15/09/2021 13:18
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, elogiou a "fábrica de ideias", que é o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois participam de um evento virtual e Guedes acabou falando mais do que seu tempo previsto, o que diminuiu a participação do chefe do Judiciário. "Mas Guedes é meu amigo. É tão meu amigo que coloca no colo um filho que não é meu", alfinetou, brincando.
Fux se refere à sugestão de se criar uma espécie de "microparcelamento" dos precatórios no ano que vem para evitar o pagamento de despesas judiciais que extrapolem o teto de aumento do gasto público. A ideia foi apresentada em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Logo após a "brincadeira" de Fux, Guedes respondeu também em tom de brincadeira. "É só um pedido desesperado de socorro, de forma alguma depositar o filho ou a responsabilidade no seu colo. É que, quando a gente está desesperado, pede proteção aos presidentes dos poderes", afirmou.
Ainda no evento, Fux afirmou que o diálogo institucional depende de um pressuposto: democracia é inegociável. "Toda a evolução e diálogo institucional dependem de um pressuposto, que é uma democracia inegociável, respeito à democracia de forma intransigente", considerou.
O magistrado também discorreu sobre o patrimonialismo, que seria a tomada do patrimônio público para o enriquecimento pessoal. "Isso é corrupção, e exige o combate em todas as instâncias", afirmou. Ele também defendeu que é preciso acabar com benesse no Brasil. "O Judiciário tem obrigação de garantir segurança jurídica, e isso vem por meio de decisões estáveis."
Os dois participaram do painel 'Sem tempo a perder: debate sobre a urgência de transformar o Brasil e o papel das instituições e do Estado', realizado durante o evento virtual 'Diálogos para um melhor Estado', do Movimento Pessoas à Frente, criado pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org.
O magistrado também discorreu sobre o patrimonialismo, que seria a tomada do patrimônio público para o enriquecimento pessoal. "Isso é corrupção, e exige o combate em todas as instâncias", afirmou. Ele também defendeu que é preciso acabar com benesse no Brasil. "O Judiciário tem obrigação de garantir segurança jurídica, e isso vem por meio de decisões estáveis."
Os dois participaram do painel 'Sem tempo a perder: debate sobre a urgência de transformar o Brasil e o papel das instituições e do Estado', realizado durante o evento virtual 'Diálogos para um melhor Estado', do Movimento Pessoas à Frente, criado pela Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org.
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