Publicado 15/09/2021 17:21 | Atualizado 15/09/2021 17:23
Rio - A confiança dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio quanto a melhora em seus negócios no próximo trimestre apresentou a primeira retração, após quatro altas consecutivas, desde maio de 2021. É o que revela a pesquisa da Fecomércio RJ com comerciantes do setor, realizada entre os dias 1º e 06 de setembro, com a participação de 313 empresários e antes das manifestações do último 7. Mesmo com o crescente aumento no número de fluminenses vacinados, com a primeira, segunda dose ou dose única, a expectativa de aumento da inflação e a projeções do PIB para 2021 estão afetando o ânimo dos empresários e nas previsões de melhora da economia no estado e do país.
Na avaliação do IFec RJ, o índice caiu puxado pelo futuro, o presente mostra estabilidade, ajudado pelos resultados de emprego. O período de agosto e setembro foi influenciado pelo avanço da variante Delta, o que certamente exerceu interferência nas expectativas uma vez que a pesquisa é realizada no início do mês de referência. Os resultados também foram impactados pelo avanço dos preços dos fornecedores, além da percepção da inflação no curto prazo, ter voltado a acelerar.
Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses: em setembro, 76% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice, em agosto, foi de 87%, em julho (86%), em junho (76,7%) e em maio (72,8%) – essa redução para o mês corrente encerra a série histórica de altas. Neste novo levantamento, 17,3% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual, contra 8,8% em agosto, alta de 8,5 pontos percentuais. Outros 6,7% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas - no mês passado eram 4,2%; seguidos por 5,8% (julho), junho (8,9%) e maio (11,5%), respectivamente.
Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 47,1% dos empresários afirmaram restrições financeiras, contra 51,3% em agosto. Outros 45,4% apontaram ser a demanda insuficiente, no mês anterior eram 43,9%. Para 12,6% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 12,3% na última sondagem. A falta de mão de obra é apontada por 6,5%, no mês passado eram 6,6%.
A pesquisa aponta, ainda, que para 20,1% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual menor do que o apurado em agosto (23%), julho (24,9%) e junho (20,5%), e apenas superior ao mês de maio (11,7%). Para 45,4% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 44,1%, em maio percentual chegou atingiu 71,1%. Outros 34,5% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em agosto foram 33%.
Demanda por bens e serviços
Na avaliação do IFec RJ, o índice caiu puxado pelo futuro, o presente mostra estabilidade, ajudado pelos resultados de emprego. O período de agosto e setembro foi influenciado pelo avanço da variante Delta, o que certamente exerceu interferência nas expectativas uma vez que a pesquisa é realizada no início do mês de referência. Os resultados também foram impactados pelo avanço dos preços dos fornecedores, além da percepção da inflação no curto prazo, ter voltado a acelerar.
Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses: em setembro, 76% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice, em agosto, foi de 87%, em julho (86%), em junho (76,7%) e em maio (72,8%) – essa redução para o mês corrente encerra a série histórica de altas. Neste novo levantamento, 17,3% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual, contra 8,8% em agosto, alta de 8,5 pontos percentuais. Outros 6,7% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas - no mês passado eram 4,2%; seguidos por 5,8% (julho), junho (8,9%) e maio (11,5%), respectivamente.
Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 47,1% dos empresários afirmaram restrições financeiras, contra 51,3% em agosto. Outros 45,4% apontaram ser a demanda insuficiente, no mês anterior eram 43,9%. Para 12,6% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 12,3% na última sondagem. A falta de mão de obra é apontada por 6,5%, no mês passado eram 6,6%.
A pesquisa aponta, ainda, que para 20,1% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual menor do que o apurado em agosto (23%), julho (24,9%) e junho (20,5%), e apenas superior ao mês de maio (11,7%). Para 45,4% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 44,1%, em maio percentual chegou atingiu 71,1%. Outros 34,5% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em agosto foram 33%.
Demanda por bens e serviços
O número de empresários que afirmam que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas nos últimos três meses se manteve no mesmo nível de agosto (46%). Em julho eram 48,7%, e junho 60,9%. Nessa consulta, 36,1% dos entrevistados acreditam que a demanda se manteve igual. Em agosto, esse percentual era de 32,6%. Para 17,9%, houve um aumento ou grande aumento, no mês anterior eram 21,5%, redução de 3,6 pontos percentuais.
Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 61,7% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento – primeira redução após quarto aumento consecutivo – anteriormente esse percentual era de 69,7%. Por outro lado, 26,2% acreditam numa estabilização, índice maior que o registrado em agosto (23,4%) e menor que junho (28%). Para 12,1%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 6,9%.
Empregos
Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 61,7% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento – primeira redução após quarto aumento consecutivo – anteriormente esse percentual era de 69,7%. Por outro lado, 26,2% acreditam numa estabilização, índice maior que o registrado em agosto (23,4%) e menor que junho (28%). Para 12,1%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 6,9%.
Empregos
Em relação ao quadro de colaboradores nos últimos três meses, 21,1% afirmam que o quadro diminuiu bastante, frente aos 22,2% do mês de agosto. Outros 21,4% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma o quadro de funcionários, no levantamento anterior eram 24,9%. Para 52,7%, o número de empregados foi estabilizado, frente aos 48,3% em agosto. Apenas 4,8% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações, contra os 4,6% apurados no mês anterior.
Neste mês, 56,2% afirmam que esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses, em agosto eram 55,6%. O percentual de empresários que devem demitir se manteve em 19,2%. Outros 24,6% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em julho, eram 25,3%, redução de 0,7 ponto percentual.
Preço dos fornecedores e estoques
Neste mês, 56,2% afirmam que esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses, em agosto eram 55,6%. O percentual de empresários que devem demitir se manteve em 19,2%. Outros 24,6% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em julho, eram 25,3%, redução de 0,7 ponto percentual.
Preço dos fornecedores e estoques
De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores voltaram a subir em relação ao mês anterior: 91,4% perceberam alguma elevação desses custos – em agosto eram 88,9%, seguidos por 7% que acham que houve estabilização (agosto/6,5%) e, para apenas 1,6%, o preço foi reduzido (agosto/4,6%). Para o IFec RJ, essa percepção no aumento dos preços, por parte dos fornecedores, já pode indicar um reflexo de altas nos custos devido valor da energia elétrica e dos combustíveis.
Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 50% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, em agosto eram 57,5%. Para 39,2%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, no mês passado eram 33,8%. E apenas 10,8% ficaram com estoque acima do planejado, frente aos 8,8% da pesquisa anterior.
Inadimplência
Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 50% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, em agosto eram 57,5%. Para 39,2%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, no mês passado eram 33,8%. E apenas 10,8% ficaram com estoque acima do planejado, frente aos 8,8% da pesquisa anterior.
Inadimplência
O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas apresentou a segunda alta seguida, indo de 37,5%, em agosto, para 40,3% nesta sondagem. Já o percentual das empresas que ficaram pouco inadimplentes diminuiu de 20,3% para 17,3%. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou estabilidade, indo de 42,1% para 42,5%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a fornecedor (44,6%), bancos comerciais (34,9%), aluguel (34,3%), luz (28,9%), tributos federais (25,9%) e previdência INSS patronal (24,7%).
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