Publicado 20/09/2021 13:40
Com a viagem de Jair Bolsonaro (sem partido) para Nova York, nos Estados Unidos, para Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano, general Hamilton Mourão assumiu a presidência do país. Nesta segunda-feira, 20, ele comentou que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que passa a valer a partir de hoje e terá validade até o dia 31 de dezembro deste ano, é para dar uma "folga" nas contas públicas.
De acordo com o presidente em exercício, a arrecadação com o imposto - o IOF vai gerar R$ 2,1 bilhões para ser destinado ao pagamento do Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família - não é tão expressiva e vai ser usada mais para dar uma "folga" nas contas.
De acordo com o presidente em exercício, a arrecadação com o imposto - o IOF vai gerar R$ 2,1 bilhões para ser destinado ao pagamento do Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família - não é tão expressiva e vai ser usada mais para dar uma "folga" nas contas.
"O que pude entender é até o final do ano [a vigência do reajuste]. Essa arrecadação não é tão expressiva assim. De R$ 2 bilhões. É mais para dar uma folga nas manobras que estão sendo feitas. O presidente mesmo comentou ontem que muita gente está desempregada, tem muita gente sem perspectiva. Compete ao governo auxiliar", disse Mourão.
Mourão afirmou que Bolsonaro não deixou qualquer demanda específica antes de viajar. O presidente em exercício apenas se limitou em dizer que vai se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que voltou atrás sobre a ida para os EUA para tratar alguns assuntos da área, mas sem dizer quais são eles.
O aumento da alíquota do IOF para pessoas físicas e jurídicas foi anunciado na semana passada por Bolsonaro. O reajuste aconteceu em meio ao impasse do governo sobre de onde virá o orçamento para o pagamento do novo Bolsa Família. Anteriormente, o ministério falava nos precatórios.
O governo federal pretende elevar para R$ 300 o pagamento do benefício e aumentar o número de famílias para 17 milhões. A ideia é começar a liberar o novo valor após o encerramento do auxílio emergencial, que termina em outubro.
Com o aumento do IOF, as operações financeiras realizadas por pessoas físicas ou jurídicas, como empréstimos, financiamento, câmbio ou seguro, serão afetadas. Ficam isentas deste tributo apenas operações para a aquisição de imóveis residenciais através de financiamento por pessoas físicas.
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