Publicado 15/10/2021 09:43 | Atualizado 15/10/2021 12:34
Rio - O Procon Estadual do Rio de Janeiro (Procon-RJ) informou, nesta sexta-feira, 15, que aplicou multa de R$ 113.991,11 na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) após instaurar ato sancionatório e analisar a defesa apresentada pela estatal. O procedimento administrativo foi elaborado no segundo semestre de 2020, devido a um aumento de 374% das reclamações sobre os serviços prestados entre 27 de fevereiro e 4 de agosto de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.
Os servidores do Procon-RJ analisaram as reclamações recebidas e constataram que as encomendas efetivamente sofreram atrasos consideráveis. Além disso, segundo a autarquia, os consumidores enfrentaram obstáculos para realizar as queixas diretamente com os Correios. "Reclamações foram recusadas pela empresa e as que foram efetivadas, foram respondidas com explicações vagas, sem o fornecimento de qualquer perspectiva concreta de conclusão dos serviços", acrescentou o Procon-RJ em nota.
"Os consumidores tiveram que sair do isolamento social e buscar uma das agências para tentar uma resposta a respeito da não entrega das encomendas. Ou ainda para pegar os pacotes que deveriam ter sido entregues nas próprias residências. Mesmo com o aumento da demanda, os Correios não tomaram medidas para prestar um serviço de qualidade e os cidadãos foram prejudicados", declarou o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.
De acordo com o órgão de defesa do consumidor, mesmo após ser notificada a dar explicações acerca das reclamações recebidas pelo Procon-RJ, os Correios continuaram com a resposta genérica, que os atrasos se deram em virtude da pandemia de covid-19 e da diminuição do efetivo de empregados, sem informar o que seria feito para melhorar a prestação do serviço.
"A empresa afirmou ter tido um aumento considerável da demanda durante a pandemia, porém não comprovou efetiva adaptação técnica para suprir as necessidades a fim de prestar um serviço adequado. Os correios têm o prazo de 15 dias para recorrer da multa aplicada pelo Procon-RJ", finalizou o órgão em comunicado.
Os servidores do Procon-RJ analisaram as reclamações recebidas e constataram que as encomendas efetivamente sofreram atrasos consideráveis. Além disso, segundo a autarquia, os consumidores enfrentaram obstáculos para realizar as queixas diretamente com os Correios. "Reclamações foram recusadas pela empresa e as que foram efetivadas, foram respondidas com explicações vagas, sem o fornecimento de qualquer perspectiva concreta de conclusão dos serviços", acrescentou o Procon-RJ em nota.
"Os consumidores tiveram que sair do isolamento social e buscar uma das agências para tentar uma resposta a respeito da não entrega das encomendas. Ou ainda para pegar os pacotes que deveriam ter sido entregues nas próprias residências. Mesmo com o aumento da demanda, os Correios não tomaram medidas para prestar um serviço de qualidade e os cidadãos foram prejudicados", declarou o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.
De acordo com o órgão de defesa do consumidor, mesmo após ser notificada a dar explicações acerca das reclamações recebidas pelo Procon-RJ, os Correios continuaram com a resposta genérica, que os atrasos se deram em virtude da pandemia de covid-19 e da diminuição do efetivo de empregados, sem informar o que seria feito para melhorar a prestação do serviço.
"A empresa afirmou ter tido um aumento considerável da demanda durante a pandemia, porém não comprovou efetiva adaptação técnica para suprir as necessidades a fim de prestar um serviço adequado. Os correios têm o prazo de 15 dias para recorrer da multa aplicada pelo Procon-RJ", finalizou o órgão em comunicado.
Procurado por O DIA, os Correios disseram que ainda não foram notificados oficialmente. "A empresa lamenta eventuais transtornos e informa que a rotina de entrega permanece sendo executada. Os Correios também têm utilizado medidas como a execução de horas extras, contratação de mão de obra terceirizada e plantões aos sábados para minimizar os impactos aos clientes", esclareceu em nota.
"A estatal reitera que está trabalhando para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades, essenciais para atender a população nesse momento em que mais precisa, e segue à disposição pelos telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades), ou pelo Fale Conosco, no site www.correios.com.br", explicou o órgão.
"A estatal reitera que está trabalhando para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades, essenciais para atender a população nesse momento em que mais precisa, e segue à disposição pelos telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades), ou pelo Fale Conosco, no site www.correios.com.br", explicou o órgão.
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