Publicado 23/10/2021 20:39
Um estudo feito por economistas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) indica que a desigualdade social no Brasil caiu de forma ininterrupta entre 2002 e 2015 e voltou a aumentar em 2016 e 2017.
A pesquisa foi divulgada pela Folha e mostra que todas as fatias da população adulta brasileira, dividida em cem partes iguais, situadas abaixo dos 29% mais ricos, registraram crescimento em suas rendas anuais acima da média nacional de 3% no período analisado.
No mesmo intervalo, as parcelas da população distribuídas acima desse recorte tiveram crescimento médio anual entre 2,4% e 2,9%. As duas fatias próximas ao topo da pirâmide da riqueza foram exceção.
Os novos resultados apresentados pelo Insper contrariam outros dois diagnósticos apresentados anteriormente. No retrato do rendimento dos mais ricos, o primeiro estudo mostrava que a desigualdade era mais alta do que se imaginava e permanecia estável.
A segunda conclusão era ainda mais preocupante: pesquisadores do World Inequality Lab apresentaram cálculos que apontaram aumento da disparidade na distribuição de recursos.
Os novos resultados apresentados pelo Insper contrariam outros dois diagnósticos apresentados anteriormente. No retrato do rendimento dos mais ricos, o primeiro estudo mostrava que a desigualdade era mais alta do que se imaginava e permanecia estável.
A segunda conclusão era ainda mais preocupante: pesquisadores do World Inequality Lab apresentaram cálculos que apontaram aumento da disparidade na distribuição de recursos.
O trabalho realizado pelo Insper será apresentado publicamente, pela primeira vez, na segunda-feira, 25, em um webinar promovido pelo instituo.
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