Publicado 30/10/2021 14:34
Rio - O Ministério da Cidadania informou, na noite desta sexta-feira, 29, que os pagamentos do Auxílio Brasil, novo programa de transferência de renda do governo federal, começarão a ser feitos no dia 17 de novembro para cerca de 14,6 milhões de famílias. Todas as pessoas já cadastradas receberão o benefício automaticamente, seguindo o calendário habitual do programa anterior, o Bolsa Família, que encerrou os depósitos nesta sexta após 18 anos. Não há necessidade de recadastramento.
Segundo a pasta, o valor médio do novo programa social será corrigido em 17,84% já em novembro. No entanto, o aumento é inferior aos 20% prometidos pelo governo ao anunciar o Auxílio Brasil, no último dia 20.
Segundo a pasta, o valor médio do novo programa social será corrigido em 17,84% já em novembro. No entanto, o aumento é inferior aos 20% prometidos pelo governo ao anunciar o Auxílio Brasil, no último dia 20.
Se o Congresso aprovar a PEC dos Precatórios, o governo federal pagará um complemento que garantirá a cada família, até dezembro de 2022, o recebimento de pelo menos R$ 400 mensais. Quem já está na folha de pagamento de novembro do Auxílio Brasil receberá o novo valor de forma retroativa.
O Executivo pretende ampliar o programa para 17 milhões de famílias em dezembro deste ano, o que representa mais de 50 milhões de brasileiros ou um quarto da população. Com isso, deve ser zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único e habilitadas ao programa. "O objetivo da medida é contemplar com o maior valor possível as famílias em condição de pobreza e de extrema pobreza, amenizando os efeitos da crise socioeconômica causada pela pandemia do novo coronavírus", informou o Ministério da Cidadania em nota.
O Executivo pretende ampliar o programa para 17 milhões de famílias em dezembro deste ano, o que representa mais de 50 milhões de brasileiros ou um quarto da população. Com isso, deve ser zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único e habilitadas ao programa. "O objetivo da medida é contemplar com o maior valor possível as famílias em condição de pobreza e de extrema pobreza, amenizando os efeitos da crise socioeconômica causada pela pandemia do novo coronavírus", informou o Ministério da Cidadania em nota.
'Plano B'
Um dia após o novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, ser categórico ao afirmar que a equipe econômica não tem um plano B para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro disse, em Roma, capital da Itália, que o governo trabalha sim com alternativas caso o Congresso não aprove o projeto.
"Sou paraquedista, sempre tenho um paraquedas comigo, mas com muita responsabilidade", afirmou em entrevista em frente à embaixada brasileira em Roma. "Quem raciocina e tem inteligência sempre tem um plano B", completou, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma.
Embora ninguém no governo fale abertamente sobre isso, a prorrogação do auxílio emergencial seria uma das alternativas para garantir um pagamento maior às famílias mais pobres. O Ministério da Cidadania já confirmou que o reajuste no Bolsa Família será apenas para R$ 240 em novembro e o governo conta com a aprovação da PEC dos Precatórios para fazer um pagamento maior a partir de dezembro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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