Publicado 26/11/2021 17:23 | Atualizado 26/11/2021 17:29
São Paulo - O Banco Central do Brasil, por meio do seu Comitê Estratégico de Gestão do Sandbox Regulatório (Cesb) aprovou, nesta sexta-feira (26), projeto Bolsa OTC Brasil.
A Bolsa OTC Brasil é uma plataforma eletrônica que permitirá a empresas previamente listadas e qualificadas, fazer emissão de títulos de dívida de uma forma segura e desburocratizada, conectando agentes do mercado em sua originação, distribuição, negociação e liquidação. A Bolsa OTC Brasil atuará, assim, como registradora e liquidante de transações de compra e venda de ativos tokenizados. Para isso, utilizará o Corda Enterprise da R3, a maior plataforma tecnológica de blockchain do mundo para mercados regulados, assegurando integridade e conformidade regulatória a todos participantes.
Dos 52 projetos inicialmente inscritos, após nove meses de avaliação, somente 7 foram selecionados. Um dos fatores críticos de sucesso foi o alto nível de inovação do projeto Bolsa OTC Brasil, alinhado com a estratégia da agenda BC# de favorecer a descentralização para o aumento da oferta de crédito, o que fomenta o desenvolvimento econômico.
Concebida inicialmente por Celso Jung, a ideia da Bolsa OTC Brasil nasceu dentro da iniciativa LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), coordenada pela Fenasbac (Federação dos Servidores do Banco Central) com suporte do próprio BC. Foi estruturada com alguns executivos egressos da Bolsa, como Paulo Oliveira, ex-diretor Executivo da BM&FBovespa e seu atual presidente.
Projetando o grande mercado que essa solução viabiliza, entraram no projeto outros executivos e empreendedores investidores estratégicos como Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional, conhecido por seus investimentos em inovação e tecnologia, e que acaba de criar um banco digital o B-Uni.
A sua participação esta sendo realizada por meio do seu Family Office Epitychia, que significa sucesso em grego. A Pitang – empresa especializada em transformação digital, a BBChain – empresa referência em desenvolvimento de soluções blockchain e o Grupo Emepar – que participa na Bolsa OTC Brasil através de sua holding financeira BASE 3.
A partir desta autorização, inicia-se o processo de capacitação operacional da nova plataforma, que deve se completar durante o primeiro semestre de 2022.
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