Publicado 02/12/2021 11:14
O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 134,4 pontos em novembro, alta de 1,6 pontos (1,2%) se compara a outubro e 28,8 pontos (27,3%) em comparação com o mesmo mês de 2020. O resultado mensal, segundo a FAO, marcou o quarto aumento consecutivo, colocando o indicativo em seu nível mais alto desde junho de 2011. Os preços de cereais e laticínios subiram significativamente, seguidos do açúcar, enquanto o subíndice de carnes e óleos vegetais caiu ligeiramente em relação ao mês anterior.
O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 141,5 pontos em novembro, alta de 4,3 pontos (3,1%) ante outubro e 26,6 pontos (23,2%) acima do verificado em outubro de 2020. De acordo com a organização, entre os principais cereais, os preços internacionais do trigo subiram pelo quinto mês consecutivo, alcançando o nível mais elevado desde maio de 2011.
"A alta é motivada pela forte demanda em meio à oferta restrita, especialmente de trigo de alta qualidade entre os principais exportadores", destacou a FAO. As chuvas recentes na Austrália podem ter reduzido a qualidade do cereal, o que também causa incerteza sobre o grão no país. Além disso, a dúvida em relação às possíveis mudanças nas medidas de exportação na Federação Russa também forneceram suporte.
As cotações da cevada subiram em novembro, impulsionadas pela oferta restrita e pelos efeitos colaterais dos mercados de trigo "Os preços de exportação do milho subiram ligeiramente em novembro, recebendo suporte do forte ritmo de vendas da Argentina, Brasil e Ucrânia, enquanto a pressão sazonal de oferta limitou os preços de exportação dos Estados Unidos", destacou a entidade. Em contraste, os preços internacionais do arroz permaneceram estáveis no mês.
O levantamento mensal da FAO também apontou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 184,6 pontos em novembro, uma queda marginal de 0,3 pontos (0,2%) em comparação com outubro, quando marcou um recorde histórico. "A ligeira redução refletiu valores um pouco mais baixos para os óleos de soja e canola, enquanto as cotações do óleo de palma permaneceram praticamente inalteradas", apontou a FAO.
As cotações internacionais do óleo de palma se mantiveram firmes em novembro, com a pressão baixista associada às crescentes preocupações sobre o aumento de casos covid-19, mas compensado pelo apoio decorrente da antecipação de desaceleração da produção nos principais países produtores. "Quanto aos óleos de soja e canola, os preços recuaram moderadamente, amortecidos pelo racionamento da demanda. Enquanto isso, os valores mais baixos do petróleo também pesaram sobre os preços dos óleos vegetais", informou a FAO.
Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou média de 109,8 pontos em novembro, queda de 1,0 ponto (0,9%) em relação a outubro, marcando a quarta queda mensal, embora 16,5 pontos (17,6%) acima do verificado em novembro do ano passado. Conforme a FAO, as cotações da carne suína caíram pelo quinto mês consecutivo, principalmente por causa da redução nas compras da China.
As cotações internacionais do óleo de palma se mantiveram firmes em novembro, com a pressão baixista associada às crescentes preocupações sobre o aumento de casos covid-19, mas compensado pelo apoio decorrente da antecipação de desaceleração da produção nos principais países produtores. "Quanto aos óleos de soja e canola, os preços recuaram moderadamente, amortecidos pelo racionamento da demanda. Enquanto isso, os valores mais baixos do petróleo também pesaram sobre os preços dos óleos vegetais", informou a FAO.
Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou média de 109,8 pontos em novembro, queda de 1,0 ponto (0,9%) em relação a outubro, marcando a quarta queda mensal, embora 16,5 pontos (17,6%) acima do verificado em novembro do ano passado. Conforme a FAO, as cotações da carne suína caíram pelo quinto mês consecutivo, principalmente por causa da redução nas compras da China.
"Os preços da carne bovina permaneceram estáveis, já que a queda nas cotações da carne do Brasil foi compensada pelos maiores valores de exportação australiana, refletindo as baixas vendas de gado para abate em meio à alta demanda de recomposição do rebanho", destacou a entidade.
As cotações internacionais das carnes de ovinos também caíram acentuadamente com o aumento da oferta de exportação, principalmente da Austrália. Já os preços da carne de frango ficaram estáveis, uma vez que os suprimentos globais pareciam adequados para atender à demanda, apesar das restrições do lado da oferta, especialmente escassez de contêineres e gripe aviária na Europa e na Ásia, explicou a FAO.
O subíndice de preços de Laticínios, por sua vez, registrou média de 125,5 pontos em novembro, alta de 4,1 pontos (3,4%) em relação a outubro. A média é também 20,2 pontos superior ao observado em igual mês do ano passado (19,1%). Em novembro, as cotações da manteiga e do leite em pó subiram acentuadamente pelo terceiro mês consecutivo, segundo a FAO.
As cotações internacionais das carnes de ovinos também caíram acentuadamente com o aumento da oferta de exportação, principalmente da Austrália. Já os preços da carne de frango ficaram estáveis, uma vez que os suprimentos globais pareciam adequados para atender à demanda, apesar das restrições do lado da oferta, especialmente escassez de contêineres e gripe aviária na Europa e na Ásia, explicou a FAO.
O subíndice de preços de Laticínios, por sua vez, registrou média de 125,5 pontos em novembro, alta de 4,1 pontos (3,4%) em relação a outubro. A média é também 20,2 pontos superior ao observado em igual mês do ano passado (19,1%). Em novembro, as cotações da manteiga e do leite em pó subiram acentuadamente pelo terceiro mês consecutivo, segundo a FAO.
"A forte demanda de importação persistiu em meio aos esforços dos compradores para garantir o fornecimento local em antecipação ao aperto dos mercados, adicionando ainda mais pressão de alta sobre os preços, apesar da incerteza do mercado sobre a demanda em virtude do aumento das restrições sociais relacionadas à covid-19", informou a organização. Enquanto isso, os preços dos queijos aumentaram ligeiramente, refletindo a demanda e atrasos no embarque que prejudicaram as vendas de fornecedores globais.
A FAO calculou, ainda, que o subíndice de preços do Açúcar ficou, em média, em 120,7 pontos em novembro, alta de 1,6 pontos (1,4%) em relação a outubro, revertendo a queda do mês anterior. O valor ainda é 40% acima do observado no mesmo período de 2020. A alta reflete principalmente o aumento dos preços do etanol, que incentivou um maior uso da cana-de-açúcar para a produção de biocombustível no Brasil, maior exportador mundial de açúcar.
A FAO calculou, ainda, que o subíndice de preços do Açúcar ficou, em média, em 120,7 pontos em novembro, alta de 1,6 pontos (1,4%) em relação a outubro, revertendo a queda do mês anterior. O valor ainda é 40% acima do observado no mesmo período de 2020. A alta reflete principalmente o aumento dos preços do etanol, que incentivou um maior uso da cana-de-açúcar para a produção de biocombustível no Brasil, maior exportador mundial de açúcar.
"Os preços também foram sustentados pela maior demanda global de importação, em virtude dos menores custos de frete", ressaltou a FAO. De maneira geral, porém, a pressão altista sobre os preços mundiais do açúcar foi limitada pelos grandes embarques da Índia e pelas perspectivas positivas para as exportações do adoçante da Tailândia.
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