Publicado 02/12/2021 20:28 | Atualizado 02/12/2021 21:04
O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou durante o evento que marcou a regulamentação do Auxílio-Gás e do Alimenta Brasil, nesta quinta-feira, 2, que o primeiro pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil vai acontecer ainda no mês de dezembro, antes do Natal. Segundo ele, a tendência é que os beneficiários recebam também o valor retroativo de novembro.
Entretanto, ainda não é possível precisar uma data para o início do pagamento do novo valor porque isso vai depender de como a PEC dos Precatórios, que vai viabilizar o benefício em R$ 400, será promulgada.
O valor do benefício, muito discutido por especialistas, foi uma determinação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e é visto como uma das estratégias do governo para diminuir a rejeição do presidente às vésperas da campanha pela reeleição.
"O pagamento chegará aos brasileiros ainda em dezembro. A partir de dezembro, só posso precisar a data após a definição final na Câmara, mas da maneira como já está aprovada a PEC no Senado e a MP, também já na Cãmara e no Senado, do Auxílio Brasil, conseguiremos fazer chegar ainda no mês de dezembro o pagamento mínimo de R$ 400 a todos os beneficiários do programa Auxílio Brasil", declarou Roma.
Roma falou também sobre a situação das quase duas milhões de famílias que até o momento estavam na fila do Bolsa Família. Segundo ele, a situação já está resolvida.
"Iremos envidar todos os esforços para o quanto antes esses recursos cheguem. os prazos estão apertados e estão além do que esperávamos mas isso não será obstáculo para que a gente cosniga cumprir a nossa missão", completou.
Durante o evento, Bolsonaro também comemorou a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado. Segundo ele, a proposta não trata de um calote nos débitos judiciais do governo.
"A última boa notícia também vem agora, depois de passar pela Câmara, o Senado Federal. A aprovação já em segundo turno da PEC dos Precatórios. Deixo bem claro, não a PEC do Calote", disse o presidente. "Nos dá uma folga no Orçamento para, inclusive, mais do que dobrar o tíquete médio do antigo Bolsa Família, atual Auxílio Brasil", disse o presidente.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Auxílio Brasil é "politicamente irresistível". "Um programa de renda básica é politicamente irresistível. O auxílio emergencial foi direto na veia, a maior redução de pobreza da história", afirmou ele, em evento para celebrar os dez anos de concessões aeroportuárias no Brasil.
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