Após os cursos online, alunos podem ser convidados para capacitação presencial na sede da Estação Hack  - Divulgação
Após os cursos online, alunos podem ser convidados para capacitação presencial na sede da Estação Hack Divulgação
Por Bernardo Costa

A tecnologia está transformando a vida de Renata Andrade, de 32 anos. Mãe de dois filhos, ela deixou o bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, para um curso de cinco meses em programação de sistemas em São Paulo. Retornou e, dois meses depois, estava empregada na área. Renata fez a capacitação gratuita da Reprograma, startup acelerada pela Estação Hack, do Facebook, que este ano pretende desenvolver 15 iniciativas de impacto social e capacitar 50 mil jovens brasileiros.

"Queria muito trabalhar em programação, mas os cursos eram caros e não sabia por onde começar. Descobri a Reprograma na internet. Além de aprender a técnica, conheci mulheres incríveis, que me deram todo o suporte para acreditar no meu sonho", conta Renata, que aguarda seu nome ser publicado no Diário Oficial para assumir a vaga de desenvolvedora front-end no Ministério Público do Rio: "Crio toda a interface que as pessoas podem ver de um site ou aplicativo, como botões para clicar etc".

Para isso, Renata usa linguagens de programação como HTML, CSS e JavaScript, que serão ensinadas nos cursos gratuitos online realizados este ano pelo Facebook no Brasil. As aulas vão contemplar, ainda, temas como desenvolvimento de aplicativos, inovação e futuro do trabalho. Os cursos serão em plataforma de ensino a distância da Digital House.

"Estamos buscando alunos que não tenham experiência prévia, que acham que a área de programação não é coisa para eles. Vamos priorizar jovens da rede pública de ensino, que estão tentando entrar no mercado de trabalho e não estão conseguindo", diz Eduardo Lopes, diretor da Estação Hack.

As aulas online terão duração de quatro semanas. Os alunos que mais se destacarem serão convidados para um curso presencial, na Estação Hack, em São Paulo.

"É uma oportunidade para se aprofundar e entrar em um mercado que só cresce e precisa de gente qualificada", aponta Lopes.

Renata Andrade durante o curso na Estação Hack: jovem de Campo Grande está empregada na área de TI - Reprodução

Como se inscrever

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Online
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Alunos interessados em participar dos cursos da Estação Hack deve fazer inscrições no site www.digitalhouse.com/br/estacaohack. O processo seletivo envolve teste de lógica e entrevista.
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Itinerante
 
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Na sede da Estação Hack, em São Paulo, serão aceleradas 15 startups de impacto social. Haverá capacitações itinerantes em outras seis cidades. Mais informações na página www.facebook.com/estacaohack. 
 
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Para professores
 
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Haverá dois cursos para professores da rede pública de ensino, nas áreas de programação, futuro do trabalho e inovação. Inscrições: www.digitalhouse.com/br/estacaohack. 

 

Mercado terá 70 mil novas vagas por ano até 2024
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O mercado de Tecnologia da Informação (TI) terá 290 mil novas vagas no país até 2024, uma média de 70 mil por ano. Ao mesmo tempo, serão formados na área 46 mil profissionais. A estimativa é da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Segundo a instituição, o descompasso entre a demanda das empresas e a oferta de profissionais puxa os rendimentos do setor para cima: os salários iniciais estão estimados em R$ 4 mil. Além da programação de sistemas, as áreas com maior número de oportunidades são as relacionadas à análise de dados, computação em nuvem e segurança digital.
"Há muitas chances no setor. Desde que conclui o primeiro curso, em 2018, tive três oportunidades de emprego. Uma melhor que a outra. Se houver dedicação e estudo para se manter atualizado, a ascensão acontece", diz a programadora Renata Andrade.
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