Por O Dia
Rio - A pandemia do coronavírus (Covid-19) trouxe uma realidade difícil para as micro e pequenas empresas. Por conta da paralisação das atividades, o Sebrae Rio identificou que 61% dos empresários não tinham reservas financeiras para enfrentar a crise. 
O resultado é faz parte da segunda edição da pesquisa “As dores dos pequenos negócios no Rio de Janeiro”. Realizado entre os dias 2 e 22 de junho, o Sebrae Rio ouviu 435 donos de pequenos negócios. O estudo revelou que 16,2% tinham recursos financeiros para suportar apenas o primeiro mês, 12% conseguiam chegar até o terceiro mês e 4,9% resistem mais de três meses.
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Em comparação com a pesquisa anterior, o número de empresas funcionando normalmente aumentou de 4% para 13%, enquanto as empresas que estão trabalhando de forma parcial cresceu de 41% para 49%. Já o número de empresas totalmente paralisadas caiu de 55% para 38%. Antes da crise, 32,2% já ofereciam vendas online dos seus produtos e 27,7% resolveram apostar nas vendas online diante de um cenário de incertezas.
Se alguns conseguiram redirecionar o seu modelo de venda, o estudo mostra que nem todos os pequenos negócios conseguiram migrar para o digital com tanta facilidade. Para 40,1% das micro e pequenas empresas fluminenses, muitos fatores impedem esse tipo de mudança. Entre elas estão a falta de conhecimento das ferramentas para transferir suas vendas para o digital, produtos ou serviços não estarem aptos para serem vendidos de forma digital, falta de planejamento para início das vendas online e clientes não comprarem online e, por isso, o investimento não fazer sentido.
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