Estudo analisa quais habilidades serão mais requisitadas pelo mercado de trabalho em um mundo pós pandemiaPixbay
Por KARILAYN AREIAS
Publicado 10/12/2020 17:12
Rio - O relatório Futuro do Emprego, do Fórum Econômico Mundial, concluiu que ao menos 50% dos trabalhadores precisarão se requalificar até 2025. Ainda de acordo com o estudo, pensamento crítico e solução de problemas, estão entre as principais habilidades que os profissionais terão que ter nos próximos anos. 
Além disso, características como resiliência, flexibilidade, liderança, inovação aparecem como fortes tendências daqui pra frente. 
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Para Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil, plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, inovação tecnológica há em abundância, por isso, as habilidades humanas bem desenvolvidas entrarão como requisitos fundamentais. "Adquirir e trabalhar esses pontos citados acima é algo urgente, porque ninguém tem 100% de certeza de como será o mundo depois da COVID-19 e, por tal motivo, será preciso apostar em pessoas com habilidades pessoais que ajudem a enfrentar os desafios que toda a volatilidade e incerteza trazem", disse. 
Sucesso medido por resultados alcançados 
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Ainda de acordo com o levantamento, quando se trata da relação das empresas e funcionários, em um mundo pós pandemia, o sucesso passará a ser medido por resultados e não mais por horas trabalhadas. 
Outras tendências observadas pelo estudo também são uma preocupação maior com a saúde mental dos funcionários por parte das empresas, mais transparência na comunicação, cultura corporativa capaz de motivar funcionários a distância e líderes capazes de acompanhar equipes remotas. 
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"Ao mesmo tempo que a tecnologia faz surgirem rapidamente novas profissões e novos desafios, ela pode contribuir também para a requalificação ágil dos colaboradores. Desde que a atuação dos líderes ocorra com olhares voltados ao profissional, numa perspectiva professional centric, que deixa o office centric, para apostar em uma nova estrutura de baixo pra cima, que ouve as necessidades dos profissionais, as compreende e, de forma humanizada, volta seus esforços a desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores. Com isso, mesmo diante dos desafios do mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, são maiores as chances de que as pessoas tenham o equilíbrio necessário para se adaptar", conclui Schwebel.
 
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