A chegada desses novos profissionais no mercado tem relação com a decisão do MEC de antecipar a formatura de alunos dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia, exclusivamente para atuação desses profissionais nas ações de combate à pandemia do novo coronavírus. Para antecipar a colação de grau, os alunos precisam ter cumprido 75% da carga horária prevista para o período de internato médico ou estágio supervisionado. A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.
“A resposta das instituições foi significativa. Compreendemos que, verdadeiramente, esses recém-formados poderão fazer a diferença onde estiverem auxiliando o nosso país a vencer esta batalha contra a covid-19”, disse o diretor de Desenvolvimento de Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Sérgio Henrique Santos, em declaração publicada no site do ministério.
Ainda não há informações sobre como esses profissionais reforçarão o combate à epidemia. A entrada deles no sistema público de saúde só poderá ser feito através do voluntariado, uma vez que para ser profissional de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) é necessário prestar concurso público. No cenário atual, eles atuariam como voluntários em hospitais ou postos de saúde, em um acerto feito diretamente com as Secretarias Estaduais de Saúde. Esses profissionais também ficam à disposição de hospitais e clínicas particulares, onde podem ser contratados normalmente.