Presidente do PT, Gleisi Hoffmann. PT, PSB e PSOL reúnem cerca de 98 deputados. Se o PCdoB, o PDT e a Rede se unirem ao bloco, ele poderá chegar a 135 parlamentares Edilson Rodrigues/Agência Senado
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 31/08/2018 15:57 | Atualizado 31/08/2018 15:57

Brasília - O PT começou uma investida nas redes sociais para defender a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o julgamento do registro do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por outro lado, adversários reforçam a posição de que Lula, preso e condenado na Lava Jato, não pode ser candidato.

Para impulsionar a defesa pela presença de Lula no horário eleitoral e pelo direito de o ex-presidente ser candidato, lideranças do partido usam a expressão #LulaNasUrnasTSE em publicações no Twitter. A presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), mandou um "recado" para o TSE. "TSE, a constituição permite e a ONU já determinou: Lula tem o direito de ser candidato", escreveu a parlamentar na rede social, em referência à manifestação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que solicitou ao Brasil garantias dos direitos políticos do petista.

"O TSE vai sacrificar seu dia de descanso com o objetivo de julgar Lula antes que ele cresça mais nas pesquisas. A pressa de tirar o homem do jogo só pode significar uma coisa: Lula, mesmo preso, ganha a eleição", escreveu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), em referência à sessão extraordinária da corte eleitoral.

De outro lado, adversários reforçam pedidos para que a Justiça Eleitoral impeça a candidatura de Lula. "Esperamos que o TSE atenda nosso pedido. O Novo faz uma política diferente, uma campanha limpa, clara e sem manipulação. Defendemos no TSE um pleito seguro e transparente, para que o eleitor possa decidir sobre seus candidatos sem ser enganado", publicou o partido Novo na página oficial do partido no Twitter. A legenda é autora de uma das ações de impugnação à candidatura de Lula no tribunal.

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