Rio - O primeiro debate entre candidatos a governador do Rio sem a presença de Anthony Garotinho (PRP), que foi impedido de concorrer à eleição na quinta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa, foi marcado pela troca de farpas em defesa dos candidatos à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O encontro aconteceu nesta sexta-feira foi na TV Record.
Tarcísio Motta (Psol) deu o pontapé na polêmica quando citou a manifestação das mulheres contra Bolsonaro marcada para este sábado. Ele perguntou a Indio da Costa (PSD), que declarou seu voto a Bolsonaro, se acreditava que as mulheres deveriam ganhar menos que os homens e se ele defendia a tortura, insinuando que seriam bandeiras em comum entre Indio e o candidato a presidente. Em resposta, Indio exaltou o apoio de eleitores de Bolsonaro e atacou candidatos que "tentam mandar na política nacional de dentro da cadeia", em referência a Lula.
O psolista rebateu: "você é o que há de pior e mais atrasado na política brasileira. Está tentando surfar na política do ódio". Candidata pelo PT ao governo, Márcia Tiburi também entrou na discussão. Ela falou que a disputa entre Haddad e Bolsonaro seria uma disputa entre "a civilização e a barbárie". Wilson Witzel (PSC) seguiu a linha de Indio. "Sou amigo de Bolsonaro e nós defendemos direitos iguais".
Romário (Podemos), que admitiu mais uma vez não entender de finanças públicas, criticou Eduardo Paes (DEM) como gestor.
