Presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR)Edilson Rodrigues/ Agência Senado
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 04/09/2018 17:06 | Atualizado 04/09/2018 17:06

Curitiba - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o tesoureiro do partido, Emidio de Souza, foram proibidos de entrar, nesta terça-feira, 4, na sala onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. O único político autorizado a entrar foi o candidato a vice e possível sucessor de Lula, Fernando Haddad, constituído como integrante da defesa do ex-presidente, junto com outros advogados.

Gleisi e Emidio também foram nomeados para integrar a defesa de Lula, mas na semana passada a juíza da 12ª Vara Criminal de Curitiba, Carolina Lebbos, proibiu a senadora de atuar como advogada do ex-presidente atendendo pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Gleisi reagiu à proibição comparando a decisão da juíza à ditadura militar. A assessoria de imprensa da senadora foi procurada, mas até agora não respondeu os contatos.

Emídio foi subscrito como advogado de defesa por Gleisi e por isso também foi barrado. O tesoureiro deve ser reincorporado à equipe de advogados de Lula por meio do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.

Com Gleisi barrada, Haddad passou a concentrar todas as informações sobre as posições e orientações políticas de Lula depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter indeferido o registro de candidatura do petista.

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