Fernando Haddad é entrevistado no Roda Viva - Reprodução TV
Fernando Haddad é entrevistado no Roda VivaReprodução TV
Por O Dia

Rio - Fernando Haddad foi o entrevistado do "Roda Viva" desta segunda-feira. Durante a sabatina, o petista falou sobre planos de governo e criticou Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário no segundo turno. Questionado sobre por qual motivo ele se coloca como a única opção democrática, Haddad foi enfático: "Estamos alertando sobre o que pode acontecer com o Brasil depois do dia 28. Meu adversário cultua a tortura, não perde a oportunidade de ofender mulher, quilombolas, nordestinos. As qualificações dele não o habilita para governar um país democrático. (...) Só pela democracia vamos construir uma sociedade mais justa", disse. 

Sobre a que projeto gostaria de ser associado, o petista comentou que gostaria de ser associado a educação. "Meu pai me ensinou que a pessoa tem que ter pra onde ir. Trabalho e edução são as coisas mais preciosas que alguém pode ter. Um Brasil de educação para todos". 

O petista também voltou a assumir erros de seu partido. Segundo Haddad, houve erros sobre a administração das estatais e equívocos econômicos no governo Dilma.  

Haddad também comentou que ainda espera o apoio de Ciro Gomes. "Sou muito próximo do Ciro. Inclusive era um dos que cogitava que o PT apoiasse o Ciro em uma chapa Lula-Ciro. Esperava e espero que Ciro dê um alô de onde ele estiver, pois é muito importante para o Brasil que ele se posicione".  

Já sobre a relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad falou como foi tramitado o processo. "O que o presidente Lula quer é um julgamento justo. É algo no qual ele tem direito. Ele não está querendo ser tratado de maneira distinta. Ele quer que as cortes superiores façam um julgamento apartidário, respeitando os autos".  

 Confira a entrevista na íntegra:

 

   
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