Brasília - O presidente eleito Jair Bolsonaro reclamou nesta sexta-feira, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, que querem colocar “na minha conta” decisões sobre a Previdência que não foram tomadas. “O que recebi em Brasília foram projetos”, destacou, afirmando que não fechou ainda nenhuma proposta de reforma.
Ele voltou a negar a ideia de aumentar de 11% para 22% a alíquota do INSS e também fixação mínima de 40 anos para concessão de aposentadoria integral.
“O que estou vendo (sobre as propostas atuais) é que pouca coisa pode ser aproveitada", disse.
- Janaina Paschoal diz que será nome do PSL para presidir a Alesp
- Bolsonaro sobre anúncio de investimentos de empresas: 'É apenas o começo'
- Bolsonaro vai ao banco e no caminho é abordado por manifestantes
- Wilson Witzel anuncia primeiros secretários de governo
- Presidentes da Câmara, TSE e TST recebem Bolsonaro na próxima semana
Bolsonaro ressaltou que a Previdência do funcionalismo público é a mais deficitária e precisa ser revista. Mais uma vez, ele disse que não quer ver o Brasil “transformado” em uma Grécia - onde os contribuintes tiveram que aumentar o pagamento do desconto linear para 30%, segundo Bolsonaro.
O presidente eleito apelou para a compreensão da sociedade sobre a necessidade de aprovar mudanças no sistema previdenciário. “Todos têm de entender que está difícil”, afirmou. “Não podemos falar em salvar o Brasil, quebrando o Brasil.”
Bolsonaro se reuniu na quinta-feira, em Bras&ia"(max-width: 500px)" >
Eduardo Bolsonaro admite erros de seu grupo político nas eleições
Com o discurso de vencer uma 'guerra de ideias', o filho do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta terça-feira (8) o Instituto Conservador-Liberal (ICL), do qual é presidente