Bolsonaro também afirmou que deve visitar o presidente americano, Donald Trump, em marçoJosé Cruz/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 07/11/2018 13:58 | Atualizado 07/11/2018 13:58

Brasília - O presidente eleito Jair Bolsonaro usou sua conta pessoal no Twitter, no início da tarde desta quarta-feira, para responder às críticas sobre a composição de sua equipe. "Não estou preocupado com a cor, sexo ou sexualidade de quem está na minha equipe, mas com a missão de fazer o Brasil crescer, combater o crime organizado e a corrupção, dentre outras urgências", disse.

Em um outro post, ele destacou: "Algum jornalista acha mesmo que vou sair perguntando o que cada um faz na sua intimidade para indicar a cargos no governo? Isso é uma grande piada!"

Recentemente, o presidente eleito recebeu críticas de que não havia escolhido mulheres para integrar a sua equipe de transição, que já está trabalhando em Brasília.

Na composição do ministério, nenhuma ainda foi anunciada. Na equipe de transição, contudo, ele já anunciou que deverá nomear de três a cinco mulheres. 

A primeira mulher da equipe é anunciada é a coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio da Cunha Silva, que atuará na área de segurança pública. Ela foi chefe da assessoria parlamentar dos Bombeiros e atuou em debates no Congresso sobre aposentadoria de militares. Mesmo sem ser oficialmente nomeada, Márcia já se reuniu com as equipes no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde foram montados gabinetes para a transição.

Grupos

Os primeiros 27 nomes da equipe foram divulgados na segunda. Os integrantes remunerados vão receber salários de R$ 2.585 a R$ 16.215. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), foi designado coordenador da transição. Também foram nomeados para essa etapa os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes, da Defesa, Augusto Heleno, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Eles atuam como coordenadores dos grupos temáticos correspondentes às suas áreas

Foram montados dez grupos temáticos que incluem áreas como modernização do Estado, saúde e desenvolvimento social. Várias equipes já tiveram reuniões no CCBB, por onde passaram Lorenzoni, Pontes e representantes do grupo de economistas que assessora Paulo Guedes, como Adolfo Sachsida e Alexandre Iwata.

Responsável pela área de educação, o tenente-coronel da reserva Paulo Roberto também reuniu equipes no local.

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