Perguntados se deixariam de votar por temer o contágio, 24% disseram que sim e 76% disseram que não
Perguntados se deixariam de votar por temer o contágio, 24% disseram que sim e 76% disseram que nãoMarcio Mercante / arquivo O Dia
Por *André Arraes
Comparecer para votar é obrigatório para os cidadãos maiores de 18 anos e menores de 70 em todo o país. Durante o período eleitoral, que acontece a cada dois anos, milhões de brasileiros vão até as urnas para decidir seus representantes. O eleitor pode se manifestar de forma livre na eleição votando em um candidato no qual sinta-se representado, mas também pode votar em branco ou anular.
Muitas dúvidas surgem à respeito dos votos brancos e nulos e de sua finalidade. Na prática, não há diferença entre estes tipos de voto, o que existe é uma mudança na forma em que eles são registrados na urna. Ambos os tipos são considerados inválidos e, dessa forma, são excluídos da contagem, não interferindo no resultado das eleições de modo algum. Os eleitores que optarem por essa decisão, transferem a outros cidadãos o poder de eleger os candidatos que estarão à frente dos municípios por quatro anos.
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No caso do voto em branco, o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos, e então pressiona a tecla "branco" na urna eletrônica e em seguida a de "confirma". Nos tempos de votação em cédula, o ato de não preencher nada representava esse tipo de voto. Já anular é quando o eleitor digita uma sequência de números que não corresponde a nenhum dos candidatos ou partidos políticos. A pessoa digitando 00 ou 99, por exemplo, no caso dos prefeitos, e apertado a tecla "confirmar", irá votar nulo. Vale ficar atento quando colocar uma numeração aleatória, porque sem querer pode ser o número de algum candidato. Caso isso aconteça, basta apertar a tecla "corrige" para recomeçar.
Últimas eleições
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O segundo turno das eleições presidenciais de 2018 tiveram o maior percentual de votos nulos desde as de 1989, primeira por voto direto após a Ditadura Militar. Na disputa recente, 8,6 milhões de brasileiros, 7,4% dos eleitores, escolheram anular. Por sua vez, os votos brancos somaram 2,4 milhões, equivalente a 2,1% do eleitorado. Outro dado relevante diz respeito a quantidade de abstenções, que atingiu o número de 31,3 milhões ou 21,3% do total. Levanto em conta todos os dados, cerca de 42,1 milhões de cidadãos optaram por não escolher nenhum candidato em 2018. 
* estagiário sob supervisão de Aloy Jupiara
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Últimas eleições
O segundo turno das eleições presidenciais de 2018 tiveram o maior percentual de votos nulos desde as de 1989, primeira por voto direto após a Ditadura Militar. Na disputa, 8,6 milhões de brasileiros, 7,4% dos eleitores, escolheram anular. Por sua vez, os votos brancos somaram 2,4 milhões, equivalente a 2,1% do eleitorado. Outro dado relevante diz respeito a quantidade de abstenções, que atingiu o número de 31,3 milhões ou 21,3% do total. Levanto em conta todos os dados cerca de 42,1 milhões de cidadãos optaram por não escolher nenhum candidato em 2018.