Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos, Benedita está tecnicamente empatada com Crivella e Martha Rocha. Os três tentam crescer e se aproximar do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), com 32% - ele lidera em todos os levantamentos.
Paes, Martha e Benedita afirmam que, se eleitos, vão manter diálogos institucionais com o presidente, cujo reduto político é o Rio.
Os três, contudo, têm posições diferentes quando o assunto é a nacionalização da campanha. A petista evoca o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra. Martha Rocha, que é delegada, elogia Ciro Gomes (PDT), mas evita dar destaque ao cenário nacional. Paes, por sua vez, diz que só quer saber do Rio e que não é cabo eleitoral de ninguém.
Quanto ao uso de organizações sociais (OSs) na gestão de unidades de saúde do município. Grande parte das denúncias de corrupção que levaram ao afastamento de Wilson Witzel (PSC) do governo passa por essas instituições. Martha e Benedita defendem o fim da administração por meio de OSs. Paes diz que ainda não sabe se daria fim ao modelo, apesar de defender participação maior da empresa pública RioSaúde.
Sobre as prioridades no âmbito da pandemia, os três são críticos do modo como a prefeitura e o governo do estado conduziram a crise sanitária. Reclamam, principalmente, da falta de integração entre as duas esferas e de firmeza por parte dos gestores. No caso estadual, houve ainda os escândalos de corrupção.