Marcelo Crivella - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Marcelo CrivellaReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Marcelo Crivella (Republicanos) chegou por volta das 21h15 deste domingo, 15, ao comitê de campanha em Jacarepaguá (Zona Oeste), onde vai acompanhar o final da apuração dos votos para prefeito do Rio neste primeiro turno.

Confiante de que vai disputar o segundo turno com o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), Crivella afirmou que o segundo turno é uma nova eleição, em que o desempenho dos dois governos será comparado: "O segundo turno é mera comparação (entre) quem governou com muito dinheiro e quem governou com pouco, e o que cada um fez", afirmou.

"Tenho certeza de que os números que temos vão mudar. Minha rejeição é de gestão, não é pessoal. Quando os eleitores souberem tudo o que fizemos, isso pode ser revertido", afirmou. "É diferente quando a rejeição é pessoal, quando o candidato é réu e está envolvido em corrupção", completou Crivella, alfinetando o provável adversário no segundo turno. Paes responde a acusação de fraude em licitações de obras olímpicas.
Pronunciamento somente na segunda
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Minutos depois de chegar ao seu comitê de campanha e conceder uma rápida entrevista, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), voltou ao microfone para anunciar que, em função da lentidão na apuração dos votos para prefeito do Rio, só vai se manifestar sobre o resultado na manhã da segunda-feira, 16, quando a apuração estiver concluída.

"Estamos todos cansados após um dia de muito trabalho", concluiu. Antes de ir embora, ele fez mais críticas à corrupção: "Tem político com pena mais longa que o Maníaco do Parque", afirmou, sem citar nomes, mas numa provável comparação entre o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), aliado de Paes nas gestões passadas, e um criminoso que estuprava e matava suas vítimas em São Paulo nos anos 1990.

Pouco antes, Crivella afirmou que vai reverter a alta rejeição que tem entre os eleitores. "Tenho certeza de que os números que temos vão mudar. Minha rejeição é de gestão, não é pessoal. Quando os eleitores souberem tudo o que fizemos, isso pode ser revertido", afirmou.