Esses dias foram marcados também por muito xingamento, um show de palavrões em vídeos. Quem não lembra dos ataques de Crivella ao governador de São Paulo, João Doria? O eleitor do Rio de Janeiro merece mais respeito e deveria ter vivenciado uma campanha com mais lisura e transparência. É de lamentar...
Inclusive, o ex-prefeito Eduardo Paes denunciou na última terça-feira que membros da Igreja Universal comparam exemplares de <cstyle:\_NEGRITO\_SERIFA>O DIA nas bancas para evitar que os eleitores vissem a manchete. Nela, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM), disse estar "horrorizado com as mentiras deslavadas" de Crivella. Em vídeo, o vereador Jorge Felippe afirma que Crivella mentiu em debate da TV Band sobre projeto de lei que diminui IPTU: "Não fica bem um homem da sua posição mentir descaradamente".
Além de tanto bate-rebate, os candidatos do DEM e Republicanos fizeram corpo a corpo no Rio. Ambos viram de perto a população e os problemas da cidade. Os principais desafios que vão são a revitalização da economia, a saúde, educação e os transportes, todos estão precários.
Os candidatos realizaram carreatas, cumprimentaram eleitores, comeram churrasquinho na rua, visitaram comunidades, feiras livres e parques, entre outros lugares.
No debate, Crivella intensificou os ataques à gestão de Eduardo Paes, que o chamou de "pai da mentira", e contestou as pesquisas de intenção de voto. Atrás de Paes, a quem Crivella chamou de "madrinha da mentira", adotando um tom homofóbico e desrespeitoso, como fez com Doria.
Na pesquisa Datafolha, Crivella teve 30% das intenções de votos válidos o ex-prefeito Paes ficou com 70% no levantamento divulgado dia 26passado.
Para tentar reverter esse quadro o bispo licenciado da Igreja Universal afirmou que vai buscar alianças com partidos conservadores. É importante destacar que o candidato derrotado Luiz Lima (PSL), ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, disse que não irá apoiá-lo. Aliás, o presidente disse que não vai vir ao Rio.
"Vou procurar os candidatos que são conservadores, de direita. Nesse momento, o candidato tende a tomar uma decisão porque se sente injustiçado. Mas o assunto vai ser tratado com o presidente do partido", disse.
Em discurso para evangélicos, certa vez Crivella disse ser alvo de perseguição por parte do ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, em ação de inelegibilidade. Ele também e falou sobre a condenação pelo TRE-RJ por abuso de poder político e conduta vedada, o que o deixou inelegível até 2026 — mas obteve liminar que suspendeu a decisão, que pode cair.