Publicado 29/11/2020 08:54 | Atualizado 29/11/2020 10:50
Rio - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) determinou a intervenção da Polícia Federal na paralisação dos rodoviários das viações Redentor e Futuro. Iniciada no início da madrugada deste domingo, o movimento atinge principalmente moradores de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, neste segundo turno das eleições.
Para o TRE-RJ, a paralisação é ilegal e representa grave impedimento e embaraço às eleições. O Tribunal defende que as lideranças do movimento sejam "responsabilizadas na forma da lei penal".
"A expectativa do Tribunal é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado rapidamente", enfatizou, em nota.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb-Rio) disse que caso o TRE-RJ convoque a presença da PF para manter a regularidade na eleição, a entidade apoiará a decisão, "até porque lei é para ser cumprida e não discutida".
O RioÔnibus, sindicato que reúne as empresas, informou que não vai se manifestar sobre o caso, que é "exclusivo ao TRE-RJ".
O RioÔnibus, sindicato que reúne as empresas, informou que não vai se manifestar sobre o caso, que é "exclusivo ao TRE-RJ".
A PARALISAÇÃO
O movimento dos rodoviários atinge cerca de 2,5 mil funcionários da Redentor e Futuro, que fazem parte do Consórcio Transcarioca. Eles reclamam da decisão das empresas de parcelar o 13º salário deste ano em oito vezes.
A paralisação acontece nas garagens das empresas, em Jacarepaguá. A orientação é que nenhum funcionário deixe os locais.
Os veículos da Redentor e da Futuro circulam principalmente da Zona Oeste com ônibus convencionais, além de articulados do BRT. Apesar de fazer parte do grupo, a Transportes Barra está operando normalmente.
Comentários