Por thiago.antunes

Rio - Enquanto o candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão esteve na Baixada Fluminense, o candidato da Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB), Lindberg Farias, participou na manhã deste domingo da Caminhada Lilás, que reuniu um grupo de mulheres que o apoia.

Lindberg, que chegou atrasado ao evento, realizado na orla de Copacabana, recebeu o carinho da militância feminina do PT e do PCdoB, que foi para as ruas pedir o apoio da população para ele e para a presidenta Dilma Rousseff. “Precisamos de alguém que mude a história do Rio”, afirmavam as mulheres, que representam a maioria do eleitorado do estado.

O petista agradeceu ao grupo que, mesmo com chuva, não deixou de levantar bandeiras e faixas. “As mulheres vão nos dar a vitória. Ainda temos 40% de eleitores indecisos. Nessas duas semanas que faltam para a eleição, vamos intensificar as campanhas nas ruas e, tenho certeza, chegaremos ao segundo turno”, afirmou. Lindberg repetiu frase de sua campanha, ao afirmar que, se eleito, vai fazer pelo Rio o que o Lula fez pelo Brasil. “Vou olhar para os que mais precisam”, destacou.

Lindberg participou de caminhada com grupo de mulheres na orla do Rio. Petista vai intensificar campanha nas ruas para chegar ao 2º turnoDivulgação

Na caminhada, debaixo de uma fina chuva que não parava de cair, o petista esteve acompanhado da sua esposa Maria Antônia Goulart, do vice-prefeito do Rio Adilson Pires, da deputada federal Jandira Feghali e da deputada estadual Inês Pandeló, além de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União da Juventude Socialista (UJS) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Na semana passada, Lindberg Farias esteve em Madureira, subúrbio do Rio. No bairro, o candidato percorreu as ruas para falar com eleitores e ouvir sugestões de alguns lojistas da região, conhecido mercado popular. Lindberg disse que, se eleito, pretende investir no transporte público para estimular o comércio da região.

Segundo estimativas do candidato, com R$ 4 bilhões seria possível reformar todas as estações da SuperVia para deixá-las com padrão de metrô. E, de acordo com ele, nos 200 quilômetros de linha que existem hoje, os trens poderiam trafegar com mais segurança e velocidade.“Tem que haver reforma das estações, porque as estações da Supervia, na verdade, são uma falta de respeito com o idoso”, afirmou.


Você pode gostar